Economia

Registro de veículos na Argentina cai 40% em outubro

Registro de veículos automotores caiu para 52.983 unidades, em linha com a contração dos meses anteriores

Trabalhadores na linha de montagem da General Motors (GM) em Rosário, na Argentina (Diego Giudice/Bloomberg News)

Trabalhadores na linha de montagem da General Motors (GM) em Rosário, na Argentina (Diego Giudice/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 20h15.

Buenos Aires - O registro de veículos automotores na Argentina caiu 40 por cento na comparação anual em outubro, para 52.983 unidades, em linha com a contração dos meses anteriores, disse nesta quarta-feira a Associação de Concessionárias de Automóveis (Acara).

Na comparação com setembro, o número de registros teve contração de 10 por cento. Nos primeiros dez meses do ano, os registros caíram 27 por cento em relação ao mesmo período de 2013, quando alcançou nível recorde.

"Além de qualquer comparação com o recorde do ano passado, o recorde mostra uma forte queda, o mês de outubro poderia ter registrado um bom nível de atividade caso se incluam os mais de 10 mil veículos subscritos, mas ainda não registrados do programa Pro.Cre.Auto 1", disse em comunicado Abel Bomrad, presidente da Acara.

"Se isso tivesse acontecido poderíamos ter superado as cifras de setembro deste ano", completou.

A presidente Cristina Kirchner lançou em junho um plano oficial chamado "Pro.Cre.Auto" para facilitar a compra de automóveis novos com prazos longos e taxas baixas, em busca de uma reativação da indústria automobilística diante da desaceleração da economia.

A Argentina elevou os impostos aos bens de luxo importados --incluindo os automóveis-- em uma tentativa de frear a alta demanda de dólares que está drenando as reservas do Banco Central, algo que está afetando a venda de veículos.

A indústria automobilística é um dos pilares da economia da Argentina, em grande parte graças às fortes exportações do setor, principalmente para o Brasil.

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