Reforma Tributária: relator prevê votar regulamentação no Senado em novembro
Senador pediu para que governo retire pedido de urgência do projeto
Agência de notícias
Publicado em 14 de agosto de 2024 às 16h08.
O senador Eduardo Braga (MDB-AM), anunciado como relator da regulamentação da Reforma Tributária no Senado, afirmou nesta quarta-feira que o projeto que trata do tema deve ser votado na Casa em novembro, após as eleições municipais deste ano.
Em coletiva com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o senador disse que o objetivo é votar a matéria no máximo até os primeiros dias de dezembro, para que haja tempo do texto ser avaliado na Câmara dos Deputados ainda neste ano.
— O presidente Rodrigo Pacheco já anunciou que a deliberação, portanto, por parte do Senado acontecerá após as eleições e isso nós estimamos que aconteça no mês de novembro, mais tardar, nos priomeiros dias de dezembro, para que haja tempo das matérias possam ir para Câmara e serem votadas na Câmara — disse o senador a jornalistas na saída do Ministério da Fazenda.
Na reunião, com Haddad, Braga também para discutiu sobre a retirada do regime de urgência da votação do projeto na Casa em período eleitoral, para "dar um fôlego" ao Senado nesse momento de eleições, que acontecerão em outubro.
— Uma ponderação do senador que a Fazenda respeita e vai encaminhar é em relação ao pedido de urgência, porque no momento de eleições fica difícil para casa poder apreciar todas as demandas de audiência, debate sobre emendas, e que isso dificultaria, sem prejuízo, da eventual votação dos projetos ainda esse ano. A ideia não é comprometer o calendário, mas dar um fôlego para o Senado—disse Haddad.
Com a retirada do pedido de urgência, o projeto poderá passar pelas comissões da Casa, dando mais tempo para o debate dos senadores.
Haddad também destacou que Braga precisa formalizar a requisção de análise impacto da regulamentação. Segundo ele, a Fazenda deve dar publicade a todo impacto provocado por cada decisão, para que os senadores tenham consciência das decisões.
— A gente vai entregar semana que vem — afirmou o ministro em relação à análise de impacto.