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Reforma administrativa deixa de fora parlamentares, juízes e militares

Reforma do serviço público valerá apenas para futuros servidores públicos e pretende fazer com que governo economize com pessoal

Congresso: governo enviou PEC nesta quinta-feira (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de setembro de 2020 às 12h46.

Última atualização em 3 de setembro de 2020 às 15h10.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa abrange os servidores públicos dos três poderes --Executivo, Legislativo e Judiciário-- na União, nos Estados e municípios, mas deixa de fora parlamentares, magistrados e militares.

Segundo o secretário especial adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Gleisson Rubin, isso acontece porque parlamentares e magistrados são membros dos poderes, e não seus servidores.

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Já o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart, pontuou que os militares das Forças Armadas não estão incluídos, pois não são considerados servidores públicos.

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, Rubin também pontuou que a economia fiscal com mudanças na administração pública não virá com essa PEC, mas com a segunda e a terceira fase da reforma administrativa, que mexerá em temas como diretrizes de remuneração.

De acordo com Rubin, o encaminhamento dos demais projetos da reforma administrativa vai depender do próprio ritmo de tramitação da PEC no Congresso. A ideia é encaminhá-los "tão logo" a discussão sobre a PEC esteja avançada.

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