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Rebaixamento de rating não afeta leilões de energia, diz EPE

Rebaixamento do rating de crédito do Brasil e de empresas do setor de energia não afetará os futuros leilões de energia do país, diz entidade

Transmissão de energia elétrica (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 20h57.

Rio de Janeiro - O rebaixamento do rating de crédito do Brasil e de empresas do setor de energia, que perderam o selo de bom pagador da agência Standard & Poors , não afetará os futuros leilões de energia do país, segundo avaliação do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.

Na avaliação dele, o setor elétrico está "imune" a esse tipo de notícia que afeta o humor do mercado finaneiro e dos investidores.

"No setor elétrico, o ganhador ganha um contrato de longo prazo de até 30 anos, tem garantias financeiras junto ao BNDES e o ganho é reajustado. O risco é muito baixo e isso dá uma segurança muito grande", disse nesta quinta-feira o presidente da estatal EPE a jornalistas no Rio de Janeiro.

Nesta quinta-feira, a S&P tirou o grau de investimento da Petrobras e da Eletrobras, além de Itaipu, entre outras companhias, na esteira do rebaixamento do Brasil na véspera.

"O setor elétrico está mais imune a esse efeito do rebaixamento do que outros setores. Ninguém se financia lá fora para participar, e quem vem de fora para participar já traz o recurso", explicou Tolmasquim.

O próximo certame do governo está programado para novembro deste ano, quando serão leiloados projetos de energia eólica e solar.

Segundo Tolmasquim, o número de empresas que já manifestaram interesse em participar do leilão garante o sucesso do certame.

"O rebaixamento não afeta em nada esse leilão, e com o número de empreendedores que estão interessados o sucesso já está garantido. Não tenho nenhum receio, e o rebaixameno não aferará nada", declarou ele.

O presidente da EPE admitiu, no entanto, que o leilão deverá refletir outras condições de mercado menos favoráveis aos investidores, tais como a alta do dólar frente ao real e menor cobertura do BNDES no financiamento dos projetos.

A tendência, de acordo com Tolmasquim, é que o preço teto da energia negociada no certame seja maior.

"O preço teto tem que sempre estar aderente à situação do momento, seja a situação cambial, de financiamento ou de risco", disse ele.

Segundo ele, a tendência é que seja mais alto o preço teto não por conta do rebaixamento, mas por questões de financiamento e dólar forte ante o real.

No mês passado, o governo fracassou em um leilão de linhas de transmissão em que a maioria dos lotes não teve interessados. Os investidores consideraram que o cambio e questões relacionadas ao financiamento inibiram a participação dos investidores.

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Na avaliação dele, o setor elétrico está "imune" a esse tipo de notícia que afeta o humor do mercado finaneiro e dos investidores.

"No setor elétrico, o ganhador ganha um contrato de longo prazo de até 30 anos, tem garantias financeiras junto ao BNDES e o ganho é reajustado. O risco é muito baixo e isso dá uma segurança muito grande", disse nesta quinta-feira o presidente da estatal EPE a jornalistas no Rio de Janeiro.

Nesta quinta-feira, a S&P tirou o grau de investimento da Petrobras e da Eletrobras, além de Itaipu, entre outras companhias, na esteira do rebaixamento do Brasil na véspera.

"O setor elétrico está mais imune a esse efeito do rebaixamento do que outros setores. Ninguém se financia lá fora para participar, e quem vem de fora para participar já traz o recurso", explicou Tolmasquim.

O próximo certame do governo está programado para novembro deste ano, quando serão leiloados projetos de energia eólica e solar.

Segundo Tolmasquim, o número de empresas que já manifestaram interesse em participar do leilão garante o sucesso do certame.

"O rebaixamento não afeta em nada esse leilão, e com o número de empreendedores que estão interessados o sucesso já está garantido. Não tenho nenhum receio, e o rebaixameno não aferará nada", declarou ele.

O presidente da EPE admitiu, no entanto, que o leilão deverá refletir outras condições de mercado menos favoráveis aos investidores, tais como a alta do dólar frente ao real e menor cobertura do BNDES no financiamento dos projetos.

A tendência, de acordo com Tolmasquim, é que o preço teto da energia negociada no certame seja maior.

"O preço teto tem que sempre estar aderente à situação do momento, seja a situação cambial, de financiamento ou de risco", disse ele.

Segundo ele, a tendência é que seja mais alto o preço teto não por conta do rebaixamento, mas por questões de financiamento e dólar forte ante o real.

No mês passado, o governo fracassou em um leilão de linhas de transmissão em que a maioria dos lotes não teve interessados. Os investidores consideraram que o cambio e questões relacionadas ao financiamento inibiram a participação dos investidores.

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