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Questão cambial requer cooperação de potências, diz OMC

Segundo a organização, a questão só será devidamente tratada globalmente se houver cooperação entre os países de moeda forte

Roberto Azevêdo: segundo ele, a opção sustentável para qualquer nação é aquela que "olha para fora" (REUTERS/Anindito Mukherjee)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 11h25.

São Paulo - O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio ( OMC ), Roberto Azevêdo, disse nesta terça-feira, 15, que a questão cambial no comércio internacional só será devidamente tratada globalmente se houver cooperação entre os países emissores de moeda forte.

Por meio de videoconferência com os participantes do Fórum Estadão Brasil Competitivo - Comércio Exterior, realizado em São Paulo, Azevêdo afirmou que nenhuma organização sozinha dará conta dos desafios que envolvem a questão cambial, seja ela a OMC, o Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Essa questão só será devidamente tratada se houver cooperação dos grandes países emissores de moeda forte no mundo", afirmou, acrescentando que nunca disse que a OMC não seria foro para debater a questão cambial.

O diretor-geral da OMC afirmou que os países membros da organização estão discutindo o câmbio no comércio exterior. Azevêdo defendeu ainda a abertura dos países ao comércio internacional.

Ele disse que a opção sustentável para qualquer nação é aquela que "olha para fora". "Não acredito em soluções econômicas fechadas", afirmou, ao lembrar que cada país adota sua estratégia para se inserir no comércio global. "É raro encontrar países que não aceitam (o comércio internacional)."

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São Paulo - O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio ( OMC ), Roberto Azevêdo, disse nesta terça-feira, 15, que a questão cambial no comércio internacional só será devidamente tratada globalmente se houver cooperação entre os países emissores de moeda forte.

Por meio de videoconferência com os participantes do Fórum Estadão Brasil Competitivo - Comércio Exterior, realizado em São Paulo, Azevêdo afirmou que nenhuma organização sozinha dará conta dos desafios que envolvem a questão cambial, seja ela a OMC, o Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Essa questão só será devidamente tratada se houver cooperação dos grandes países emissores de moeda forte no mundo", afirmou, acrescentando que nunca disse que a OMC não seria foro para debater a questão cambial.

O diretor-geral da OMC afirmou que os países membros da organização estão discutindo o câmbio no comércio exterior. Azevêdo defendeu ainda a abertura dos países ao comércio internacional.

Ele disse que a opção sustentável para qualquer nação é aquela que "olha para fora". "Não acredito em soluções econômicas fechadas", afirmou, ao lembrar que cada país adota sua estratégia para se inserir no comércio global. "É raro encontrar países que não aceitam (o comércio internacional)."

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