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Queda do rublo não tem vínculo com sanções da UE, diz Berlim

Medidas da União Europeia contra a Rússia foram ditadas "em resposta ao conflito da Ucrânia"

Ministério das Finanças da Rússia anunciou hoje que começará a vender suas remanescentes divisas no mercado para respaldar o rublo (Kirill Kudryavtsev/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 12h20.

Berlim - O governo alemão disse nesta quarta-feira que "observa atentamente" a crise da economia russa e a queda do valor do rubio, mas não considera isso uma consequência direta das sanções da União Europeia (UE) contra Moscou pelo conflito da Ucrânia .

"É consequência, em primeira linha, de outros fatores externos", indicou o porta-voz do governo, Steffen Seibert, em um comparecimento perante os meios de comunicação, em resposta à pergunta se Berlim pensava em relaxar essas sanções.

As medidas da União Europeia foram ditadas "em resposta ao conflito da Ucrânia", lembrou o porta-voz.

Portanto, eventualmente será possível pensar em modificá-las, seja para um eventual endurecimento ou para relaxamento, precisou o porta-voz, em função da evolução da crise, não da situação econômica russa ou da queda do preço do rublo.

Seibert recusou detalhar os conteúdos da conferência telefônica mantida ontem à noite pela chanceler alemã, Angela Merkel, com os presidentes francês, François Hollande, o ucraniano Petro Poroshenko e o russo Vladimir Putin.

Após a rodada telefônica, o governo alemão disse que os quatro líderes se felicitaram pelo novo cessar-fogo que, há uma semana, se mantém no leste da Ucrânia, e concordaram na necessidade de possibilitar a chegada de provisões à região.

O Ministério das Finanças da Rússia anunciou hoje que começará a vender suas remanescentes divisas no mercado para respaldar o rublo, que ontem chegou a perder 24% e 28% perante o dólar e o euro, respectivamente.

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Berlim - O governo alemão disse nesta quarta-feira que "observa atentamente" a crise da economia russa e a queda do valor do rubio, mas não considera isso uma consequência direta das sanções da União Europeia (UE) contra Moscou pelo conflito da Ucrânia .

"É consequência, em primeira linha, de outros fatores externos", indicou o porta-voz do governo, Steffen Seibert, em um comparecimento perante os meios de comunicação, em resposta à pergunta se Berlim pensava em relaxar essas sanções.

As medidas da União Europeia foram ditadas "em resposta ao conflito da Ucrânia", lembrou o porta-voz.

Portanto, eventualmente será possível pensar em modificá-las, seja para um eventual endurecimento ou para relaxamento, precisou o porta-voz, em função da evolução da crise, não da situação econômica russa ou da queda do preço do rublo.

Seibert recusou detalhar os conteúdos da conferência telefônica mantida ontem à noite pela chanceler alemã, Angela Merkel, com os presidentes francês, François Hollande, o ucraniano Petro Poroshenko e o russo Vladimir Putin.

Após a rodada telefônica, o governo alemão disse que os quatro líderes se felicitaram pelo novo cessar-fogo que, há uma semana, se mantém no leste da Ucrânia, e concordaram na necessidade de possibilitar a chegada de provisões à região.

O Ministério das Finanças da Rússia anunciou hoje que começará a vender suas remanescentes divisas no mercado para respaldar o rublo, que ontem chegou a perder 24% e 28% perante o dólar e o euro, respectivamente.

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