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Queda de alimentos in natura desacelera prévia do IPC

São Paulo - Amparada especialmente pela deflação dos alimentos in natura, a inflação na capital paulista desacelerou de 0,56% no fechamento de agosto para 0,50% na primeira leitura de setembro. A avaliação foi feita nesta sexta-feira, 11, pelo gerente técnico de Pesquisas do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas […]

Alimentos: a avaliação foi feita nesta sexta-feira, 11, pelo gerente técnico de Pesquisas do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 15h51.

São Paulo - Amparada especialmente pela deflação dos alimentos in natura, a inflação na capital paulista desacelerou de 0,56% no fechamento de agosto para 0,50% na primeira leitura de setembro.

A avaliação foi feita nesta sexta-feira, 11, pelo gerente técnico de Pesquisas do Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Moacir Mokem Yabiku. "Devem continuar ajudando a inflação", estimou.

Com expectativa de mais alívio nos alimentos, a Fipe alterou sua projeção para o IPC fechado de setembro, de uma alta de 0,32% para 0,30%.

Para o grupo Alimentação, do qual faz parte os in natura, a estimativa é de quase estabilidade (0,01%), após recuo de 0,66% na primeira quadrissemana de setembro.

"Sazonalmente, é um período de queda para os in natura. No entanto, a taxa acumulada no ano e em 12 meses até agosto ainda está elevada. Ainda tem espaço para cair", afirmou, ao referir-se às variações de 11,49% no acumulado deste ano até agosto e de 20,64% em 12 meses. Na primeira leitura do mês, os in natura caíram 4,26%, ante retração de 1,87%.

O tomate, segundo a Fipe, teve a queda mais representativa, de 16,88%, o que ajudou a levar o segmento de legumes para deflação de 9,51% na primeira medição do mês.

Também houve recuo nos preços dos tubérculos, de 8,81%, e em ovos, que tiveram baixa de 0,22%. Já as frutas ficaram no campo positivo, com alta de 1,03%.

"Ainda que os in natura tenham participação inferior (de 4,84%), têm peso importante no orçamento das famílias", disse, ao comparar o peso dos in natura com os semielaborados (6,56%) e industrializados (9,41%).

A despeito do aumento registrado na primeira leitura do mês, o subgrupo dos alimentos industrializados também permitiu desaceleração da inflação na capital paulista, disse Yabiku.

A variação passou de elevação de 0,41% para 0,28%, enquanto os semielaborados diminuíram o ritmo de baixa, de 0,73% para recuo de 0,33%.

Além da sazonalidade favorável, típica desta época do ano para alguns itens alimentícios, o gerente da Fipe disse observar um comportamento mais cauteloso do consumidor na hora de gastar, em razão da crise econômica.

"Menor movimento nos supermercados, com consumidores procurando mais promoções e marcas que até então não consumiam, em busca do melhor preço", disse.

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São Paulo - Amparada especialmente pela deflação dos alimentos in natura, a inflação na capital paulista desacelerou de 0,56% no fechamento de agosto para 0,50% na primeira leitura de setembro.

A avaliação foi feita nesta sexta-feira, 11, pelo gerente técnico de Pesquisas do Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Moacir Mokem Yabiku. "Devem continuar ajudando a inflação", estimou.

Com expectativa de mais alívio nos alimentos, a Fipe alterou sua projeção para o IPC fechado de setembro, de uma alta de 0,32% para 0,30%.

Para o grupo Alimentação, do qual faz parte os in natura, a estimativa é de quase estabilidade (0,01%), após recuo de 0,66% na primeira quadrissemana de setembro.

"Sazonalmente, é um período de queda para os in natura. No entanto, a taxa acumulada no ano e em 12 meses até agosto ainda está elevada. Ainda tem espaço para cair", afirmou, ao referir-se às variações de 11,49% no acumulado deste ano até agosto e de 20,64% em 12 meses. Na primeira leitura do mês, os in natura caíram 4,26%, ante retração de 1,87%.

O tomate, segundo a Fipe, teve a queda mais representativa, de 16,88%, o que ajudou a levar o segmento de legumes para deflação de 9,51% na primeira medição do mês.

Também houve recuo nos preços dos tubérculos, de 8,81%, e em ovos, que tiveram baixa de 0,22%. Já as frutas ficaram no campo positivo, com alta de 1,03%.

"Ainda que os in natura tenham participação inferior (de 4,84%), têm peso importante no orçamento das famílias", disse, ao comparar o peso dos in natura com os semielaborados (6,56%) e industrializados (9,41%).

A despeito do aumento registrado na primeira leitura do mês, o subgrupo dos alimentos industrializados também permitiu desaceleração da inflação na capital paulista, disse Yabiku.

A variação passou de elevação de 0,41% para 0,28%, enquanto os semielaborados diminuíram o ritmo de baixa, de 0,73% para recuo de 0,33%.

Além da sazonalidade favorável, típica desta época do ano para alguns itens alimentícios, o gerente da Fipe disse observar um comportamento mais cauteloso do consumidor na hora de gastar, em razão da crise econômica.

"Menor movimento nos supermercados, com consumidores procurando mais promoções e marcas que até então não consumiam, em busca do melhor preço", disse.

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