Projeções de mercado para PIB e IPCA têm se aproximado das estimativas da Fazenda, diz secretário
Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, isso ocorre diante da melhora do ambiente econômico
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Fachada do Ministério da Fazenda (EDU ANDRADE/Ascom/MF/Flickr)

Publicado em 18 de setembro de 2023 às, 14h35.
Última atualização em 18 de setembro de 2023 às, 14h51.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou nesta segunda-feira, 18, que as projeções de mercado, sobretudo do Boletim Focus, para o Produto Interno Bruto (PIB) e para a inflação têm se aproximado das estimativas da Pasta. Segundo Mello, isso ocorre diante da melhora do ambiente econômico no Brasil.
Como mostrou a EXAME, a Fazenda elevou a projeção para o crescimento em 2023 de 2,5% para 3,2%. A mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Banco Central (BC) aponta para uma alta do PIB de de 2,89% no ano. Além disso, a estimativa do governo para inflação até dezembro foi mantida em 4,85% e a mediana do Focus está em 4,86%.
"As projeções de crescimento do PIB para esse ano no Boletim Focus têm se aproximado das projeções da SPE. E o mesmo ocorre para a inflação, em particular para o IPCA. A queda da curva de juros é um fenômeno importante, em particular, para variáveis como o investimento. O investimento ainda está deprimido na economia braisleira, mas certamente ganha novo ânimo e impulso com um patamar de juros de médio e longo prazo mais amigáveis e razoáveis para a decisão de investir", disse.
Mercado de trabalho positivo
Mello também afirmou que o conjunto de projeções do mercado apresentadas pelo Focus, a precificação da cruva de juros ou o câmbio têm comportamento benigno em relação a dinâmica da economia brasileira.
"Também seguimos com dados positivos no mercado de trabalho. Principalmente, os dados de população ocupada, da taxa de ocupação e o cresicmento da massa salarial. Isso reflete o crescimento mais robusto da economia e o conjunto das políticas públicas voltadas para as políticas de recomposição da renda lançadas pelo governo", afirmou.
Créditos

Antonio Temóteo
Reporter de MacroeconomiaRepórter desde 2011, especialista em economia brasileira, fundos de pensão e política monetária. Passagens por Correio Braziliense, UOL e Agência Estado.Últimas Notícias
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