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Principal carência é a de hotéis econômicos, diz estudo

Levantamento identificou que 68% dos municípios com demanda aquecida não têm previsão de investimentos das grandes redes hoteleiras

Hotel: a principal carência é a de hotéis econômicos, voltados ao público de negócios (Caroline Hoos/ Stock.XCHNG)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 17h33.

São Paulo - O forte crescimento de polos regionais no interior do país cria uma oportunidade de negócio para o setor hoteleiro em cerca de 170 cidades, segundo estudo da consultoria Crowe Horwath International.

Mas o levantamento identificou que 68% dos municípios com demanda aquecida não têm previsão de investimentos das grandes redes hoteleiras.

A demanda por quartos nas cidades estudadas, que apresentam crescimento médio acima de 10% nos últimos oito anos e população entre 80 mil e 1 milhão de habitantes, acompanha a expansão da economia, de acordo com os pesquisadores.

"Nesses casos de forte expansão, a procura cresce igual à expansão do PIB ou até o dobro dele, principalmente quando a cidade tem muitas obras de infraestrutura", diz Michael Schnürle, diretor da Horwath no Brasil.

A principal carência é a de hotéis econômicos, voltados ao público de negócios. Apenas 25% das 260 cidades que se enquadram no perfil possuem pelo menos um empreendimento com padrão business.

"Em geral, o que encontramos são hotéis familiares, que até podem ser bons, mas tipicamente são uma surpresa negativa para quem viaja", afirma Schnürle.

Os investimentos nessas cidades têm período de estabilização inferior a três anos e taxa de ocupação superior à média do mercado devido ao conjunto de demanda aquecida e infraestrutura hoteleira precária.

"Há um forte interesse no setor. Todas as redes atuantes no País ou têm produtos nessas regiões ou estão se estruturando para ter."

Das cidades identificadas, pouco menos da metade fica no Sudeste e 78% possuem até 250 mil habitantes.

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A demanda por quartos nas cidades estudadas, que apresentam crescimento médio acima de 10% nos últimos oito anos e população entre 80 mil e 1 milhão de habitantes, acompanha a expansão da economia, de acordo com os pesquisadores.

"Nesses casos de forte expansão, a procura cresce igual à expansão do PIB ou até o dobro dele, principalmente quando a cidade tem muitas obras de infraestrutura", diz Michael Schnürle, diretor da Horwath no Brasil.

A principal carência é a de hotéis econômicos, voltados ao público de negócios. Apenas 25% das 260 cidades que se enquadram no perfil possuem pelo menos um empreendimento com padrão business.

"Em geral, o que encontramos são hotéis familiares, que até podem ser bons, mas tipicamente são uma surpresa negativa para quem viaja", afirma Schnürle.

Os investimentos nessas cidades têm período de estabilização inferior a três anos e taxa de ocupação superior à média do mercado devido ao conjunto de demanda aquecida e infraestrutura hoteleira precária.

"Há um forte interesse no setor. Todas as redes atuantes no País ou têm produtos nessas regiões ou estão se estruturando para ter."

Das cidades identificadas, pouco menos da metade fica no Sudeste e 78% possuem até 250 mil habitantes.

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