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Primeira queda da população ativa em 10 anos preocupa China

A porcentagem da população economicamente ativa do país caiu um décimo em 2011 com relação a 2010, de 74,5% para 74,4%

Os demógrafos preveem que por volta de 2040 30% da população da China será formada por idosos (Gideon Mendel/Corbis/Latin Stock)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 07h47.

Pequim - A porcentagem da população economicamente ativa da China caiu um décimo em 2011 com relação a 2010, de 74,5% para 74,4%, uma redução que, por ser a primeira em dez anos, despertou preocupação em demógrafos e economistas da segunda maior economia do mundo.

Segundo os números divulgados pelo Birô Nacional de Estatísticas e publicados nesta sexta-feira pelo jornal 'South China Morning Post', a população economicamente ativa do país é de 1,002 bilhão de pessoas e há 123 milhões de chineses acima dos 65 anos, 9,1% da população (uma alta de 0,25 pontos frente a 2010).

Os dados, apontam os economistas, com o tempo podem ser cruciais para um país que baseou seu crescimento econômico na ampla mão de obra, mas que registra uma queda paulatina à medida que são incorporadas ao mercado de trabalho as gerações da 'política do filho único' e a população envelhece.

'A atual escassez de mão de obra em algumas regiões da China, especialmente as litorâneas, mostra a urgente necessidade do governo de elaborar estratégias e políticas de desenvolvimento social', indicou o economista Zhuang Jian, do Banco de Desenvolvimento Asiático, citado pelo jornal.

No futuro é esperada uma grande oscilação, devido ao grande contraste das gerações dos anos 1950 e 1960 (épocas nas quais Mao Tsé-tung promoveu um 'baby boom') com as das décadas de 1970, 1980 e posteriores (ao serem adotadas políticas opostas de contenção da superpopulação).

Os demógrafos preveem que por volta de 2040 30% da população da China será formada por idosos, o que transformará o gigante asiático em um país com um grande problema de envelhecimento.

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Pequim - A porcentagem da população economicamente ativa da China caiu um décimo em 2011 com relação a 2010, de 74,5% para 74,4%, uma redução que, por ser a primeira em dez anos, despertou preocupação em demógrafos e economistas da segunda maior economia do mundo.

Segundo os números divulgados pelo Birô Nacional de Estatísticas e publicados nesta sexta-feira pelo jornal 'South China Morning Post', a população economicamente ativa do país é de 1,002 bilhão de pessoas e há 123 milhões de chineses acima dos 65 anos, 9,1% da população (uma alta de 0,25 pontos frente a 2010).

Os dados, apontam os economistas, com o tempo podem ser cruciais para um país que baseou seu crescimento econômico na ampla mão de obra, mas que registra uma queda paulatina à medida que são incorporadas ao mercado de trabalho as gerações da 'política do filho único' e a população envelhece.

'A atual escassez de mão de obra em algumas regiões da China, especialmente as litorâneas, mostra a urgente necessidade do governo de elaborar estratégias e políticas de desenvolvimento social', indicou o economista Zhuang Jian, do Banco de Desenvolvimento Asiático, citado pelo jornal.

No futuro é esperada uma grande oscilação, devido ao grande contraste das gerações dos anos 1950 e 1960 (épocas nas quais Mao Tsé-tung promoveu um 'baby boom') com as das décadas de 1970, 1980 e posteriores (ao serem adotadas políticas opostas de contenção da superpopulação).

Os demógrafos preveem que por volta de 2040 30% da população da China será formada por idosos, o que transformará o gigante asiático em um país com um grande problema de envelhecimento.

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