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Presidente do BC chinês quer política monetária ampla

Por Nathália Ferreira Pequim - A política monetária da China deve apoiar uma reestruturação de longo prazo da economia, incluindo reformar a alocação de recursos no país, ao invés de simplesmente ter como meta inflação baixa no curto prazo, afirmou o presidente do Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país), Zhou […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Por Nathália Ferreira

Pequim - A política monetária da China deve apoiar uma reestruturação de longo prazo da economia, incluindo reformar a alocação de recursos no país, ao invés de simplesmente ter como meta inflação baixa no curto prazo, afirmou o presidente do Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país), Zhou Xiaochuan, em artigo em uma revista. As palavras dele, que reiteram comentários passados, enfatizam a crença de Zhou de que o banco central precisa equilibrar múltiplos objetivos à medida que tenta manter crescimento sustentável em uma das economias que crescem mais rapidamente no mundo. Zhou enfatizou que a situação da China é diferente da de outras nações desenvolvidas ou algumas economias emergentes mais liberalizadas.

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"Políticas monetárias com um único alvo pareceram ser inadequadas, especialmente em combater a crise financeira global", disse Zhou em entrevista à revista China Finance no final de semana. "A China precisa considerar uma série de alvos para sua política monetária porque o país está em processo de reforma e transição", acrescentou.

Zhou disse que a política monetária precisa apoiar reformas que levem a uma melhor alocação de recursos na China, incluindo liberalização dos preços regulados pelo governo de energia e recursos, bem como transporte público e imóveis. Tais metas estariam em conflito com uma política monetária que só tivesse como meta a inflação, afirmou ele. As informações são da Dow Jones.

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