Premiê português: gastos estão abaixo do plano de resgate
O núcleo do déficit público no 1º trimestre quase dobrou em relação ao ano anterior
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2012 às 10h36.
Lisboa - Os gastos públicos de Portugal estão sob controle e abaixo do total planejado nos compromissos assumidos sob o resgate concedido pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), disse nesta terça-feira o primeiro-ministro do país, Pedro Passos Coelho, após dados divulgados na semana passada mostrarem um forte aumento no núcleo do déficit público com a queda da arrecadação.
"A despesa está mais do que controlada e está abaixo daquilo que, em matéria de Orçamento de Estado (OE) e Orçamento Rectificativo (OR), estava planejado", disse Passos Coelho em comentários para uma rede de televisão. Ele tem prometido repetidamente que Portugal cumprirá a qualquer custo seus compromissos sob o resgate.
O núcleo do déficit público de Portugal no primeiro trimestre quase dobrou em relação ao ano anterior, para 1,64 bilhão de euros, com os gastos estatais subindo 3,5 por cento e as receitas caindo 4,4 por cento, informou na sexta-feira o escritório de orçamento do Ministério das Finanças do país, que atribuiu a alta principalmente a fatores extraordinários.
Mas o escritório disse que o déficit de caixa da administração pública relevante para as metas de resgate de Portugal foi de apenas 450 milhões de euros, bem abaixo do teto de 1,9 bilhão de euros estabelecido sob o programa de ajuste do país para o trimestre.
Apesar do forte aumento no núcleo do déficit do setor público, autoridades do governo desmentiram insinuações de que Portugal, enfrentando sua pior recessão desde a década de 1970, não esteja cumprindo a redução de déficit e o cronograma de reformas.
O governo afirmou que uma série de recentes medidas fiscais vão se refletir nas contas públicas a partir de maio. O governo e seus credores internacionais afirmaram que Lisboa está no caminho para atingir a meta de déficit orçamentário de 4,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
O ministro das Finanças Vitor Gaspar disse à Reuters em uma entrevista no final de semana que a arrecadação de impostos não foi prejudicada pela crise e afirmou que há sinais de que a recessão pode estar diminuindo.
Lisboa - Os gastos públicos de Portugal estão sob controle e abaixo do total planejado nos compromissos assumidos sob o resgate concedido pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), disse nesta terça-feira o primeiro-ministro do país, Pedro Passos Coelho, após dados divulgados na semana passada mostrarem um forte aumento no núcleo do déficit público com a queda da arrecadação.
"A despesa está mais do que controlada e está abaixo daquilo que, em matéria de Orçamento de Estado (OE) e Orçamento Rectificativo (OR), estava planejado", disse Passos Coelho em comentários para uma rede de televisão. Ele tem prometido repetidamente que Portugal cumprirá a qualquer custo seus compromissos sob o resgate.
O núcleo do déficit público de Portugal no primeiro trimestre quase dobrou em relação ao ano anterior, para 1,64 bilhão de euros, com os gastos estatais subindo 3,5 por cento e as receitas caindo 4,4 por cento, informou na sexta-feira o escritório de orçamento do Ministério das Finanças do país, que atribuiu a alta principalmente a fatores extraordinários.
Mas o escritório disse que o déficit de caixa da administração pública relevante para as metas de resgate de Portugal foi de apenas 450 milhões de euros, bem abaixo do teto de 1,9 bilhão de euros estabelecido sob o programa de ajuste do país para o trimestre.
Apesar do forte aumento no núcleo do déficit do setor público, autoridades do governo desmentiram insinuações de que Portugal, enfrentando sua pior recessão desde a década de 1970, não esteja cumprindo a redução de déficit e o cronograma de reformas.
O governo afirmou que uma série de recentes medidas fiscais vão se refletir nas contas públicas a partir de maio. O governo e seus credores internacionais afirmaram que Lisboa está no caminho para atingir a meta de déficit orçamentário de 4,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
O ministro das Finanças Vitor Gaspar disse à Reuters em uma entrevista no final de semana que a arrecadação de impostos não foi prejudicada pela crise e afirmou que há sinais de que a recessão pode estar diminuindo.