Kiev - O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, ordenou nesta sexta-feira ao gabinete e à empresa estatal de gás Naftogaz que se preparem para o fechamento da provisão do gás russo ao território ucraniano a partir da próxima segunda-feira.
"Yatseniuk determinou aos ministérios e aos diretores da Naftogaz da Ucrânia e às administrações regionais que passem ao plano do funcionamento da indústria energética que prevê o fechamento da provisão do gás vindo da Federação Russa a partir da segunda-feira", segundo um comunicado do governo.
O presidente também ordenou ao Ministério da Justiça e à Naftogaz que preparem um requerimento judicial contra o monopólio gasístico russo Gazprom no Tribunal de Arbitragem de Estocolmo.
Enquanto isso, os ministérios de Relações Exteriores e de Energia deverão notificar a União Europeia (UE) e os Estados Unidos "sobre a proposital ruptura por parte da Rússia das negociações e a rejeição de propostas construtivas da Ucrânia que correspondem à postura da Comissão Europeia".
"Devido à negativa unilateral proposital da Federação Russa em solucionar esse conflito a segurança energética da Ucrânia e da UE foi violada", segundo Yatseniuk.
A determinação de Yatseniuk veio depois de o Ministério de Energia da Rússia informar que não deve participar da reunião trilateral sobre o conflito gasístico entre Moscou e Kiev com a mediação da UE sem receber antes uma parcela de US$ 1,95 bilhão da Ucrânia pelo gás já enviado.
A Rússia propôs uma fórmula que incluía um desconto de US$ 100 por cada mil metros cúbicos de gás, o que deixaria o valor em US$ 385.
A Ucrânia, no entanto, rejeitou a oferta por considerar que se trata ainda de um preço elevado demais e que, além disso, tem um caráter político, porque depende de uma decisão do governo e, portanto, não traz a estabilidade necessária, já que poderia ser cancelada quando Moscou quisesse.
Já a Rússia, além de reivindicar o pagamento de US$ 1,95 bilhão na segunda, cobra outros US$ 1,85 antes de 26 de junho, totalizando US$ 3,8 bilhões pelo gás exportado à Ucrânia.
O pagamento do dia 16 corresponde à fatura do gás de novembro e dezembro de 2013 (US$ 1,45 bilhão), mais um pagamento de US$ 500 milhões pelos meses de abril e maio.
O ministro de Energia da Rússia, Aleksandr Novak, advertiu nesta quarta-feira que a Rússia não entabularia novas negociações com a Ucrânia até que o primeiro pagamento seja feito.
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1. Gás para mais de meio século
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1/12 (Marcos Morteira)
São Paulo – Em dez anos, as reservas brasileiras provadas de
gás natural,
combustível que reponde por 9% da matriz energética nacional, registraram crescimento de 150%, atingindo 0,5 trilhões de metros cúbicos (m³). Um desempenho bem superior ao crescimento médio das reservas recuperáveis globais, de 23% entre 2001 e 2011. No entanto, no ranking geral de reservas provadas de
gás natural, o Brasil ocupa o 31º lugar, conforme
relatório estatístico anual da
energia mundial, preparado pela companhia de gás e
petróleo BP. O estudo mostra que as reservas mundiais provadas do combustível cresceram 23% na última década, atingindo um total de 208,4 trilhões de metros cúbicos em 2011,
energia suficiente para garantir a produção por pelo menos 60 anos. Conheça a seguir, as 10 maiores reservas nacionais de gás natural.
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2. 1 - Rússia
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2/12 (Getty Images)
Participação mundial: 21,4% Reservas provadas em 2011: 44,6 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 42,4 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 5,2%
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3. 2 - Irã
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3/12 (Getty Images)
Participação mundial: 15,9% Reservas provadas em 2011: 33,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 26,1 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 26,8%
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4. 3 - Catar
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4/12 (Getty Images)
Participação mundial: 12% Reservas provadas em 2011: 25 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 25,8 trilhões de m³ Queda em 10 anos: 3,1%
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5. 4 - Turquemenistão
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5/12 (Wikimedia Commons)
Participação mundial: 11,7% Reservas provadas em 2011: 24,3 trilhões de m³ Reservadas provadas em 2001: 2,6 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 834%
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6. 5 - Estados Unidos
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6/12 (Getty Images)
Participação mundial: 4,1% Reservas provadas em 2011: 8,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 5,2 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 63,5%
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7. 6 - Arábia Saudita
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7/12 (Wikimedia Commons)
Participação mundial: 3,9% Reservas provadas em 2011: 8,2 trilhões de m³ Reservas provadas em 1991: 6,5 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 26,2%
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8. 7 - Emirados Árabes
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8/12 (Getty Images)
Participação mundial: 2,9% Reservas provadas em 2011: 6,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 6,1 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 0%
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9. 8 - Venezuela
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9/12 (Wikimedia Commons)
Participação mundial: 2,7% Reservas provadas em 2011: 5,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,2 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 31%
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10. 9 - Nigéria
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10/12 (Getty Images)
Participação mundial: 2,5% Reservas provadas em 2011: 5,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,6 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 11%
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11. 10 - Argélia
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11/12 (Wikimedia Commons)
Participação mundial: 2,2% Reservas provadas em 2011: 4,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,5 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 0%
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12/12 (Sergio Moraes/Reuters)