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Preços altos de veículos se devem ao desequilíbro cambial

Presidente da Anfavea apresentou dados sobre o desempenho do setor automotivo

Luiz Moan: "a redução do preço dos automóveis no Brasil depende da taxa de câmbio que hoje é altamente prejudicial à competitividade do setor” (Antonio Cruz/Abr)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 13h59.

Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan Yabiku Junior, culpou a taxa de câmbio no Brasil pelo elevado preço dos automóveis no país.

Ele esteve hoje (7) no Ministério da Fazenda para apresentar à equipe econômica dados sobre o desempenho do setor automotivo ante a atual conjuntura.

“A redução do preço dos automóveis no Brasil depende da taxa de câmbio que hoje é altamente prejudicial à competitividade do setor”, disse ao chegar para a reunião coordenada pelo Secretário de Política Econômica, Márcio Holland de Brito.

Ontem, a Anfavea anunciou que a produção de veículos em setembro superou 300 mil unidades pela primeira vez no ano. Ainda, segundo a Anfavea, no comparativo com setembro do ano passado, que registrou produção de 322,4 mil unidades, o resultado é de baixa de 6,7%.

Enquanto o desempenho dos nove meses transcorridos deste ano aponta retração de 16,8% – 2,38 milhões em 2014 e 2,87 milhões no ano passado.

Ele negou que o carro no Brasil seja o mais caro do mundo. Na avaliação que fez, uma análise simplesmente quantitativa não aponta soluções para o problema do preço.

Moan tem defendido que estimular o mercado interno é uma solução para o crescimento da economia e, consequentemente, e para o incentivo às vendas de veículos.

“É uma análise que precisamos aprofundar. Análise quantitativa não serve. Em 2005, já exportamos um milhão de veículos, com um câmbio de R$ 2,50. Oito anos depois estamos com o mesmo câmbio, enquanto os países competidores hoje desvalorizaram suas moedas neste mesmo período. Então precisamos fazer uma análise , além de uma análise qualitativa. Nós já tivemos o carro mais barato do mundo em várias ocasiões, como em 2004”, destacou.

Sobre as férias de coletivas no setor, Moan disse que a indústria automotiva vem cumprindo normalmente a redução temporária dos horários ou mesmo a suspensão dos contratos de trabalho, procedimento denominado layoff.

“Férias coletivas, compensação de banco de horas e layoff são mecanismos de proteção do emprego.

O presidente da Anfavea anunciou ainda que o setor trabalha para a abertura de novos mercados e que, em novembro, apresenta ao governo brasileiro proposta que vem sendo discutida com a Colômbia para a expansão das vendas de veículos.

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Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan Yabiku Junior, culpou a taxa de câmbio no Brasil pelo elevado preço dos automóveis no país.

Ele esteve hoje (7) no Ministério da Fazenda para apresentar à equipe econômica dados sobre o desempenho do setor automotivo ante a atual conjuntura.

“A redução do preço dos automóveis no Brasil depende da taxa de câmbio que hoje é altamente prejudicial à competitividade do setor”, disse ao chegar para a reunião coordenada pelo Secretário de Política Econômica, Márcio Holland de Brito.

Ontem, a Anfavea anunciou que a produção de veículos em setembro superou 300 mil unidades pela primeira vez no ano. Ainda, segundo a Anfavea, no comparativo com setembro do ano passado, que registrou produção de 322,4 mil unidades, o resultado é de baixa de 6,7%.

Enquanto o desempenho dos nove meses transcorridos deste ano aponta retração de 16,8% – 2,38 milhões em 2014 e 2,87 milhões no ano passado.

Ele negou que o carro no Brasil seja o mais caro do mundo. Na avaliação que fez, uma análise simplesmente quantitativa não aponta soluções para o problema do preço.

Moan tem defendido que estimular o mercado interno é uma solução para o crescimento da economia e, consequentemente, e para o incentivo às vendas de veículos.

“É uma análise que precisamos aprofundar. Análise quantitativa não serve. Em 2005, já exportamos um milhão de veículos, com um câmbio de R$ 2,50. Oito anos depois estamos com o mesmo câmbio, enquanto os países competidores hoje desvalorizaram suas moedas neste mesmo período. Então precisamos fazer uma análise , além de uma análise qualitativa. Nós já tivemos o carro mais barato do mundo em várias ocasiões, como em 2004”, destacou.

Sobre as férias de coletivas no setor, Moan disse que a indústria automotiva vem cumprindo normalmente a redução temporária dos horários ou mesmo a suspensão dos contratos de trabalho, procedimento denominado layoff.

“Férias coletivas, compensação de banco de horas e layoff são mecanismos de proteção do emprego.

O presidente da Anfavea anunciou ainda que o setor trabalha para a abertura de novos mercados e que, em novembro, apresenta ao governo brasileiro proposta que vem sendo discutida com a Colômbia para a expansão das vendas de veículos.

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