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Portugal fechou 2012 com mais de 923 mil desempregados

Aumento da população desempregada se deu “essencialmente” na faixa etária dos 25 aos 44 anos, com escolaridade básica (12 anos de estudo) e egressas da indústria

Bandeira de Portugal: o país sofre com a crise econômica na zona do euro e por causa da perda de confiança no mercado financeiro internacional (Jamie McDonald/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 17h46.

Lisboa – O Instituto Nacional de Estatística (INE) de Portugal contabiliza que o país fechou 2012 com 923,2 mil pessoas desempregadas, uma taxa de 16,9%. O número de desempregados relativo aos meses de outubro a dezembro é 1,1 ponto percentual superior ao do trimestre anterior e 2,9 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2011.

De acordo com o INE, o aumento da população desempregada se deu “essencialmente” na faixa etária dos 25 aos 44 anos, com escolaridade básica (12 anos de estudo) e egressas da indústria, construção civil, companhias de energia e de água. A taxa de desemprego é ligeiramente maior entre as mulheres (17,1% de desempregadas e 16,8% desempregados).

Segundo o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, o desemprego está “muito elevado” e é “socialmente muito doloroso”. Ele reconhece que a falta de trabalho “é a situação talvez mais dramática” que o país vive no processo de reajustamento econômico.

Portugal sofre com a crise econômica na zona do euro e por causa da perda de confiança no mercado financeiro internacional. Por causa disso, mantém um programa acordado com o Fundo Monetário Internacional; o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia para equilibrar as finanças do país.

As medidas adotadas para zerar os déficits fiscais e de transações correntes de Portugal acabaram por enxugar o crédito disponível no país (fundamental para setores com o da construção) e também afetam os gastos sociais (inclusive o seguro-desemprego).

O dado do desemprego divulgado hoje é mais um indicador da recessão econômica. Em 2012, a economia encolheu 3% e deverá continuar diminuindo este ano. Conforme projeção do Banco de Portugal, o banco central do país, o Produto Interno Bruto (PIB) entre 2009 e o fim de 2013 deve registrar queda de 7,4%.

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De acordo com o INE, o aumento da população desempregada se deu “essencialmente” na faixa etária dos 25 aos 44 anos, com escolaridade básica (12 anos de estudo) e egressas da indústria, construção civil, companhias de energia e de água. A taxa de desemprego é ligeiramente maior entre as mulheres (17,1% de desempregadas e 16,8% desempregados).

Segundo o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, o desemprego está “muito elevado” e é “socialmente muito doloroso”. Ele reconhece que a falta de trabalho “é a situação talvez mais dramática” que o país vive no processo de reajustamento econômico.

Portugal sofre com a crise econômica na zona do euro e por causa da perda de confiança no mercado financeiro internacional. Por causa disso, mantém um programa acordado com o Fundo Monetário Internacional; o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia para equilibrar as finanças do país.

As medidas adotadas para zerar os déficits fiscais e de transações correntes de Portugal acabaram por enxugar o crédito disponível no país (fundamental para setores com o da construção) e também afetam os gastos sociais (inclusive o seguro-desemprego).

O dado do desemprego divulgado hoje é mais um indicador da recessão econômica. Em 2012, a economia encolheu 3% e deverá continuar diminuindo este ano. Conforme projeção do Banco de Portugal, o banco central do país, o Produto Interno Bruto (PIB) entre 2009 e o fim de 2013 deve registrar queda de 7,4%.

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