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Portugal confirma retorno ao crescimento no 3º trimestre

Crescimento, favorecido pelas exportações, foi, contudo, menor que no segundo trimestre, quando o PIB subiu 1,1% e tirou o país de dois anos e meio de recessão

Porto de Lisboa: desde maio de 2011, Portugal está sob assistência financeira internacional (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 14h25.

Lisboa - A economia portuguesa cresceu 0,2% no terceiro trimestre, comparado aos três meses anteriores, confirmou nesta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) em sua segunda estimativa.

O crescimento, favorecido pelas exportações, foi, contudo, menor que no segundo trimestre, quando o Produto Interno Bruto ( PIB) subiu 1,1% e tirou o país de dois anos e meio de recessão.

O PIB do terceiro trimestre caiu 1% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A troika de credores internacionais (UE-FMI-BCE) que, em maio de 2011, concedeu um resgate ao governo português está de novo em Lisboa desde quarta-feira analisando as contas antes de decidir se concede uma nova parcela de ajuda de 2,7 bilhões de euros.

O crescimento no terceiro trimestre se explica principalmente por "uma queda menos acentuada do consumo das famílias", que diminuiu 1,1% na comparação anual frente a 2,5% do trimestre anterior, disse o instituto.

O aumento das exportações, motor do crescimento de Portugal, também contribuiu para o crescimento do PIB, apesar de seu aumento no terceiro trimestre ter sido de 6,6% na comparação anual, menos que no segundo trimestre (7,4%).

No conjunto do ano, a economia portuguesa cairá 1,8%, segundo as previsões do governo, menos otimistas que as do banco central (1,6%). Em 2014, o governo prevê um aumento do PIB de 0,8%.

Desde maio de 2011, Portugal está sob assistência financeira internacional e em troca do resgate está aplicando um programa de corte orçamentário que afeta negativamente a atividade econômica e o consumo das famílias.

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O PIB do terceiro trimestre caiu 1% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A troika de credores internacionais (UE-FMI-BCE) que, em maio de 2011, concedeu um resgate ao governo português está de novo em Lisboa desde quarta-feira analisando as contas antes de decidir se concede uma nova parcela de ajuda de 2,7 bilhões de euros.

O crescimento no terceiro trimestre se explica principalmente por "uma queda menos acentuada do consumo das famílias", que diminuiu 1,1% na comparação anual frente a 2,5% do trimestre anterior, disse o instituto.

O aumento das exportações, motor do crescimento de Portugal, também contribuiu para o crescimento do PIB, apesar de seu aumento no terceiro trimestre ter sido de 6,6% na comparação anual, menos que no segundo trimestre (7,4%).

No conjunto do ano, a economia portuguesa cairá 1,8%, segundo as previsões do governo, menos otimistas que as do banco central (1,6%). Em 2014, o governo prevê um aumento do PIB de 0,8%.

Desde maio de 2011, Portugal está sob assistência financeira internacional e em troca do resgate está aplicando um programa de corte orçamentário que afeta negativamente a atividade econômica e o consumo das famílias.

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