Exame Logo

População economicamente ativa sofre queda na China

A população essencialmente masculina chinesa agora está envelhecendo e se mudando para as cidades, o que preocupa o governo

Trabalhadores chineses em fábrica em Cixi: a população em idade economicamente ativa - definida entre 15 e 59 anos - caiu 3,45 milhões, a 937 milhões (Peter Parks/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 11h37.

Pequim - A população economicamente ativa na China sofreu uma redução pela primeira vez em décadas em 2012, informou nesta sexta-feira o governo, que se mostra preocupado com os riscos da explosão demográfica que vive o país.

A China introduziu sua controversa política de filho único no final da década de 70 para controlar o crescimento populacional, mas sua população essencialmente masculina agora está envelhecendo e se mudando para as cidades, segundo estatísticas apresentadas pelo governo.

A maior população nacional do mundo cresceu cerca de 6,7 milhões em 2012, chegando a 1,354 bilhão de pessoas, exceto Hong Kong, Macau e Taiwan, divulgou o Escritório Nacional de Estatísticas da China.

Para cada 100 bebês do sexo feminino, nascem quase 118 do sexo masculino.

A população em idade economicamente ativa - definida entre 15 e 59 anos - caiu 3,45 milhões, a 937 milhões, levantando preocupações sobre como o país irá garantir o sustento para os mais velhos, já que a China contabiliza 194 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos.

Esta foi a primeira queda absoluta entre a população em idade ativa em um "período de tempo considerável", informou o diretor do Escritório Nacional de Estatísticas da China, Ma Jiantang, acrescentando que sua expectativa era de "queda constante até 2030".

O abismo financeiro e os desequilíbrios da população são motivos de preocupação do Partido Comunista, que dá grande importância à preservação da estabilidade social para evitar potenciais desafios no controle do poder.

Centenas de protestos irromperam em toda a China no ano passado, desencadeados por uma ampla gama de questões sociais, incluindo disputas salariais e trabalhadores rurais tendo seus direitos negados como residentes nas cidades.

A população urbana da China cresceu para 712 milhões, aumentando 21 milhões no ano anterior e aumentando a pressão sobre os serviços públicos, enquanto a população rural caiu 14 milhões, ficando em 642 milhões.

A renda média per capita foi de 26,969 iuanes (4,296 dólares) nas cidades comparado aos 7,917 iuanes no campo, informaram as estatísticas.

Veja também

Pequim - A população economicamente ativa na China sofreu uma redução pela primeira vez em décadas em 2012, informou nesta sexta-feira o governo, que se mostra preocupado com os riscos da explosão demográfica que vive o país.

A China introduziu sua controversa política de filho único no final da década de 70 para controlar o crescimento populacional, mas sua população essencialmente masculina agora está envelhecendo e se mudando para as cidades, segundo estatísticas apresentadas pelo governo.

A maior população nacional do mundo cresceu cerca de 6,7 milhões em 2012, chegando a 1,354 bilhão de pessoas, exceto Hong Kong, Macau e Taiwan, divulgou o Escritório Nacional de Estatísticas da China.

Para cada 100 bebês do sexo feminino, nascem quase 118 do sexo masculino.

A população em idade economicamente ativa - definida entre 15 e 59 anos - caiu 3,45 milhões, a 937 milhões, levantando preocupações sobre como o país irá garantir o sustento para os mais velhos, já que a China contabiliza 194 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos.

Esta foi a primeira queda absoluta entre a população em idade ativa em um "período de tempo considerável", informou o diretor do Escritório Nacional de Estatísticas da China, Ma Jiantang, acrescentando que sua expectativa era de "queda constante até 2030".

O abismo financeiro e os desequilíbrios da população são motivos de preocupação do Partido Comunista, que dá grande importância à preservação da estabilidade social para evitar potenciais desafios no controle do poder.

Centenas de protestos irromperam em toda a China no ano passado, desencadeados por uma ampla gama de questões sociais, incluindo disputas salariais e trabalhadores rurais tendo seus direitos negados como residentes nas cidades.

A população urbana da China cresceu para 712 milhões, aumentando 21 milhões no ano anterior e aumentando a pressão sobre os serviços públicos, enquanto a população rural caiu 14 milhões, ficando em 642 milhões.

A renda média per capita foi de 26,969 iuanes (4,296 dólares) nas cidades comparado aos 7,917 iuanes no campo, informaram as estatísticas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaIndústriaIndústrias em geral

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame