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Podemos ambicionar superávit primário maior, diz Mantega

Mantega ainda reafirmou as metas do governo e disse que são "perfeitamente exequíveis"

Mantega: "agora que consideramos que a crise está acabando e não há mais necessidade de estímulos econômicos, poderemos ambicionar um superávit primário", disse (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 14h18.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , afirmou nesta terça-feira, 29, que, com o fim da crise econômica mundial, será possível ambicionar um superávit primário maior.

"Agora que consideramos que a crise está acabando e não há mais necessidade de estímulos econômicos, poderemos ambicionar um superávit primário gradualmente maior ao longo do tempo, de modo a manter solidez fiscal", disse.

Mantega ainda reafirmou as metas do governo e disse que são "perfeitamente exequíveis". Para 2014, a meta de superávit é de 1,9%. Para os próximos anos, é de 2,5%.

O ministro afirmou que o governo fará superávit combinando controle de gastos e arrecadação maior.

Durante o discurso, que ocorreu no Congresso Nacional, Mantega falou da importância da "colaboração do Parlamento" ao não aprovar projetos que signifiquem aumento de gastos.

"Com isso, conseguiremos cumprir metas fiscais que estão estabelecidas", disse à plateia de deputados.

O ministro ainda afirmou que, durante a crise econômica, o Brasil reduziu o superávit e isso é normal.

Nos últimos 15 anos, segundo Mantega, o Brasil tem feito superávit primário "bastante satisfatório para parâmetros internacionais".

O ministrou repetiu que o Brasil faz um dos maiores primários.

"Dos países do G-20, somos o segundo maior superávit primário. Inclusive na crise, quando tivemos de reduzir o primário para fazer política anticíclica", disse.

"Se não tivéssemos situação fiscal sólida quando a crise se iniciou, não poderíamos ter feito as políticas anticíclicas que mitigaram a crise e reverteram o estado que seria natural se deixássemos a crise se implantar, com redução da atividade, de economia, enfim, paralisia da nossa economia."

O resultado primário, segundo Mantega, é satisfatório para manter a redução da dívida líquida. "Mesmo na crise, continuamos reduzindo dívida líquida", disse.

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Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , afirmou nesta terça-feira, 29, que, com o fim da crise econômica mundial, será possível ambicionar um superávit primário maior.

"Agora que consideramos que a crise está acabando e não há mais necessidade de estímulos econômicos, poderemos ambicionar um superávit primário gradualmente maior ao longo do tempo, de modo a manter solidez fiscal", disse.

Mantega ainda reafirmou as metas do governo e disse que são "perfeitamente exequíveis". Para 2014, a meta de superávit é de 1,9%. Para os próximos anos, é de 2,5%.

O ministro afirmou que o governo fará superávit combinando controle de gastos e arrecadação maior.

Durante o discurso, que ocorreu no Congresso Nacional, Mantega falou da importância da "colaboração do Parlamento" ao não aprovar projetos que signifiquem aumento de gastos.

"Com isso, conseguiremos cumprir metas fiscais que estão estabelecidas", disse à plateia de deputados.

O ministro ainda afirmou que, durante a crise econômica, o Brasil reduziu o superávit e isso é normal.

Nos últimos 15 anos, segundo Mantega, o Brasil tem feito superávit primário "bastante satisfatório para parâmetros internacionais".

O ministrou repetiu que o Brasil faz um dos maiores primários.

"Dos países do G-20, somos o segundo maior superávit primário. Inclusive na crise, quando tivemos de reduzir o primário para fazer política anticíclica", disse.

"Se não tivéssemos situação fiscal sólida quando a crise se iniciou, não poderíamos ter feito as políticas anticíclicas que mitigaram a crise e reverteram o estado que seria natural se deixássemos a crise se implantar, com redução da atividade, de economia, enfim, paralisia da nossa economia."

O resultado primário, segundo Mantega, é satisfatório para manter a redução da dívida líquida. "Mesmo na crise, continuamos reduzindo dívida líquida", disse.

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