Economia

PMI de Serviços do Brasil sobe para 43 em outubro

Segundo a Markit, o indicador de serviços de outubro apontou uma queda mensal mais fraca de produção, mas, ainda assim, acentuada


	Cliente paga por serviço: o dado mostrou ainda que o volume de novos negócios do setor privado registrou o ritmo mais rápido de queda desde a crise financeira
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Cliente paga por serviço: o dado mostrou ainda que o volume de novos negócios do setor privado registrou o ritmo mais rápido de queda desde a crise financeira (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 11h06.

São Paulo - O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil subiu para 43,0 em outubro, de 41,7 em setembro, segundo pesquisa da Markit.

Com isso, o PMI composto, que considera também a atividade no setor industrial marcou 42,7 em outubro, mesmo patamar de setembro. Resultados abaixo de 50 pontos indicam contração da atividade, enquanto leituras acima dessa marca apontam expansão.

Segundo a Markit, o indicador de serviços de outubro apontou uma queda mensal mais fraca de produção, mas, ainda assim, acentuada.

O dado mostrou ainda que o volume de novos negócios do setor privado registrou o ritmo mais rápido de queda desde a crise financeira.

A leitura de outubro também revelou que a redução mais recente de números de funcionários no setor privado do Brasil foi a mais acentuada desde o início da coleta de dados consolidados, em março de 2007.

A Markit destacou ainda que a inflação ao produtor continuou elevada em outubro, a segunda mais elevada desde o início da série histórica. A inflação ao consumidor foi a mais elevada já registrada na pesquisa.

"Esta pressão sobre as margens de lucro está comprovadamente tendo um efeito negativo sobre as empresas, que continuam a aumentar as tarifas apesar da demanda básica contida.

Não há dúvida de que 2015 tem sido, até agora, uma montanha-russa para a economia brasileira e que uma recuperação econômica nos próximos meses permanece arredia", ressalta a economista da Markit Pollyana de Lima.

Mesmo com o cenário negativo, as empresas brasileiras de serviços se mantêm com uma visão positiva em relação à perspectiva da atividade nos próximos 12 meses.

Segundo a Markit, apesar de ter se enfraquecido em relação a outubro, o índice de otimismo foi forte em outubro, na esperança da recuperação econômica e dos efeitos das Olimpíadas de 2016 para o setor.

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