Piora em junho intenção de consumo das famílias, diz a CNC
Em junho, o momento para bens duráveis foi o componente da pesquisa que registrou o menor índice, 65,5 pontos, queda de 38,4% em relação a junho do ano passado
Da Redação
Publicado em 18 de junho de 2015 às 11h56.
Rio de Janeiro - A intenção de consumo das famílias caiu 23,8% em junho, comparado a igual mês de 2014, atingindo 91,7 pontos. Em relação ao mês anterior, a retração foi de 4,8%.
Com esse resultado, o índice calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) se situou pelo segundo mês consecutivo na zona negativa, abaixo de 100 pontos.
"Diante da perspectiva de continuidade na tendência de encarecimento dos recursos no mercado de crédito e de novas quedas na confiança do consumidor", a instituição revisou de -0,4% para -1,1% a expectativa para o desempenho do volume de vendas do varejo restrito em 2015.
Em junho, o momento para bens duráveis foi o componente da pesquisa que registrou o menor índice, 65,5 pontos, queda de 38,4% em relação a junho do ano passado e de 7,2% ante o mês anterior.
A maioria das famílias (62,9%) considerou o momento desfavorável para a compra de duráveis. Segundo a CNC, os altos custos do crédito e de endividamento são os principais motivadores do enfraquecimento na intenção de compras.
Os 18 mil questionários avaliados revelaram ainda que todos os indicadores ligados ao consumo - compra a prazo, nível de consumo atual, perspectiva de consumo e momento para bens duráveis - estão na zona negativa. Também os subitens relacionados à satisfação com o emprego registraram queda nos comparativos mensais e anuais, mas ainda permanecem com pontuação superior a 100.
Na divisão por faixa de renda, o cenário é pior entre as famílias com renda maior que dez salários mínimos. Esse grupo registrou 91,1 pontos, enquanto o das famílias com renda inferior a dez salários ficou em 92 pontos.
Rio de Janeiro - A intenção de consumo das famílias caiu 23,8% em junho, comparado a igual mês de 2014, atingindo 91,7 pontos. Em relação ao mês anterior, a retração foi de 4,8%.
Com esse resultado, o índice calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) se situou pelo segundo mês consecutivo na zona negativa, abaixo de 100 pontos.
"Diante da perspectiva de continuidade na tendência de encarecimento dos recursos no mercado de crédito e de novas quedas na confiança do consumidor", a instituição revisou de -0,4% para -1,1% a expectativa para o desempenho do volume de vendas do varejo restrito em 2015.
Em junho, o momento para bens duráveis foi o componente da pesquisa que registrou o menor índice, 65,5 pontos, queda de 38,4% em relação a junho do ano passado e de 7,2% ante o mês anterior.
A maioria das famílias (62,9%) considerou o momento desfavorável para a compra de duráveis. Segundo a CNC, os altos custos do crédito e de endividamento são os principais motivadores do enfraquecimento na intenção de compras.
Os 18 mil questionários avaliados revelaram ainda que todos os indicadores ligados ao consumo - compra a prazo, nível de consumo atual, perspectiva de consumo e momento para bens duráveis - estão na zona negativa. Também os subitens relacionados à satisfação com o emprego registraram queda nos comparativos mensais e anuais, mas ainda permanecem com pontuação superior a 100.
Na divisão por faixa de renda, o cenário é pior entre as famílias com renda maior que dez salários mínimos. Esse grupo registrou 91,1 pontos, enquanto o das famílias com renda inferior a dez salários ficou em 92 pontos.