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Pimentel: país vai conviver com dólar baixo por algum tempo

Ministro representava a presidente Dilma Rousseff no Fórum Econômico Mundial

Dólar era cotado a 1,571 real, ainda próximos aos menores níveis desde 1999 (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2011 às 15h56.

Rio de Janeiro - O Brasil ainda vai conviver por algum tempo com um câmbio desfavorável à produção local, disse nesta sexta-feira o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

"Vamos sofrer mais algum tempo com esse câmbio que não ajuda", disse o ministro, durante painel na edição latino-americana do Fórum Econômico Mundial. Ele representava a presidente Dilma Rousseff, que cancelou a ida ao evento.

O dólar era cotado a 1,571 real nesta sexta-feira, ainda próximos aos menores níveis desde 1999.

O governo tem atuado para desestimular a entrada de capitais especulativos e, com isso, frear a queda da moeda norte-americana. O dólar barato aumenta a competitividade dos produtos importados frente à produção local.

Pimentel afirmou ainda que o juro tem viés de alta para os próximos meses se a inflação não ceder. O Banco Central já elevou a Selic em três oportunidades neste ano, a 12 por cento, e afirmou que o ciclo de aperto monetário deve ser "suficientemente prolongado" para permitir a convergência da inflação ao centro da meta em 2012.

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"Vamos sofrer mais algum tempo com esse câmbio que não ajuda", disse o ministro, durante painel na edição latino-americana do Fórum Econômico Mundial. Ele representava a presidente Dilma Rousseff, que cancelou a ida ao evento.

O dólar era cotado a 1,571 real nesta sexta-feira, ainda próximos aos menores níveis desde 1999.

O governo tem atuado para desestimular a entrada de capitais especulativos e, com isso, frear a queda da moeda norte-americana. O dólar barato aumenta a competitividade dos produtos importados frente à produção local.

Pimentel afirmou ainda que o juro tem viés de alta para os próximos meses se a inflação não ceder. O Banco Central já elevou a Selic em três oportunidades neste ano, a 12 por cento, e afirmou que o ciclo de aperto monetário deve ser "suficientemente prolongado" para permitir a convergência da inflação ao centro da meta em 2012.

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