Exame Logo

PIB indica que governo deve manter Selic, diz economista

Para economista-chefe da Gradual Investimentos, crescimento de 0,9% foi preço que se pagou pela mudança na economia brasileira em 2012

IPC-S: houve aceleração de preços em Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e São Paulo (USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 11h07.

São Paulo - Depois do crescimento de 0,9% na economia brasileira em 2012, a taxa de juros deve se manter em 7,25%, segundo André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos. “O PIB no patamar atual não vai permitir a alta de juros tão cedo no Brasil”, afirmou.

O crescimento de 0,9% no PIB de 2012 é o preço que se paga pelo momento de transição vivido pela economia brasileira em 2012, segundo André Perfeito. “Em 2012 passamos por mudanças profundas no equilíbrio macroeconômico brasileiro, isso gerou uma incerteza maior que o incentivo à economia”, disse André Perfeito. O economista destacou o fato de a taxa básica de juros ter chegado a seu patamar mais baixo da história.

“O governo desejando fazer o bem, ficou um pouco afoito e pisou no acelerador e na embreagem da economia”, disse. Um exemplo disso é o crescimento no consumo concomitante à queda na formação bruta de capital fixo (FBCF) em 2012. “Essa queda da formação bruta de capital fixo deixa evidente que não há espaço para subir taxa de juros”, afirmou.  A FBCF caiu 4,0% em 2012 em relação ao ano anterior.

“O que tem que fazer agora é só tirar o pé da embreagem”, disse. Para o economista, novos pacotes poderiam não ser uma boa ideia no momento. “Nessa hora, menos é mais para o governo”, disse. Já o aumento de apenas 0,1% no PIB per capita no ano é preocupante, segundo o economista. O PIB per capita alcançou R$ 22.402 (em valores correntes) em 2012.

Veja a série histórica:

AnoDesempenho
19962,2%
19973,4%
19980,0%
19990,3%
20004,3%
20011,3%
20022,7%
20031,1%
20045,7%
20053,2%
20064,0%
20076,1%
20085,2%
2009 -0,3%
20107,5%
20112,7%
2012 0,9%

Confira a cobertura completa sobre o PIB de 2012.

Veja também

São Paulo - Depois do crescimento de 0,9% na economia brasileira em 2012, a taxa de juros deve se manter em 7,25%, segundo André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos. “O PIB no patamar atual não vai permitir a alta de juros tão cedo no Brasil”, afirmou.

O crescimento de 0,9% no PIB de 2012 é o preço que se paga pelo momento de transição vivido pela economia brasileira em 2012, segundo André Perfeito. “Em 2012 passamos por mudanças profundas no equilíbrio macroeconômico brasileiro, isso gerou uma incerteza maior que o incentivo à economia”, disse André Perfeito. O economista destacou o fato de a taxa básica de juros ter chegado a seu patamar mais baixo da história.

“O governo desejando fazer o bem, ficou um pouco afoito e pisou no acelerador e na embreagem da economia”, disse. Um exemplo disso é o crescimento no consumo concomitante à queda na formação bruta de capital fixo (FBCF) em 2012. “Essa queda da formação bruta de capital fixo deixa evidente que não há espaço para subir taxa de juros”, afirmou.  A FBCF caiu 4,0% em 2012 em relação ao ano anterior.

“O que tem que fazer agora é só tirar o pé da embreagem”, disse. Para o economista, novos pacotes poderiam não ser uma boa ideia no momento. “Nessa hora, menos é mais para o governo”, disse. Já o aumento de apenas 0,1% no PIB per capita no ano é preocupante, segundo o economista. O PIB per capita alcançou R$ 22.402 (em valores correntes) em 2012.

Veja a série histórica:

AnoDesempenho
19962,2%
19973,4%
19980,0%
19990,3%
20004,3%
20011,3%
20022,7%
20031,1%
20045,7%
20053,2%
20064,0%
20076,1%
20085,2%
2009 -0,3%
20107,5%
20112,7%
2012 0,9%

Confira a cobertura completa sobre o PIB de 2012.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraIndicadores econômicosJurosPIB

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame