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Petróleo sobe para mais de US$ 43, mas decisão da Opep limita ganhos

Países vão elevar oferta de petróleo em meio à recuperação na demanda conforme a economia mundial retoma

Petróleo: petróleo Brent fechou em alta de 0,89 dólar, ou 2,1%, a 43,79 dólares por barril (Christian Hartmann/Reuters)
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Reuters

Publicado em 15 de julho de 2020 às 17h15.

Última atualização em 15 de julho de 2020 às 17h16.

Os preços do petróleo avançaram 2% nesta quarta-feira, apoiados por uma queda acentuada nos estoques da commodity nos Estados Unidos, embora os ganhos tenham sido limitados pela decisão da Opep e aliados de reduzir seus cortes de oferta a partir de agosto, à medida que economia global se recupera gradualmente da pandemia de coronavírus.

O petróleo Brent fechou em alta de 0,89 dólar, ou 2,1%, a 43,79 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) avançou 0,91 dólar, ou 2,3%, para 41,20 dólares o barril.

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As cotações foram impulsionadas por dados da Administração de Informação sobre Energia (AIE), que mostraram que os estoques de petróleo dos EUA recuaram em 7,5 milhões de barris na semana passada --analistas esperavam uma queda de 2,1 milhões de barris, segundo pesquisa da Reuters.

"A história por trás do relatório mostra que veremos novas quedas (nos estoques) nas próximas semanas... Vamos verificar um aperto nas ofertas, e o mercado está sinalizando que precisaremos de mais petróleo muito em breve", disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, que têm reduzido a oferta da commodity em 9,7 milhões de barris por dia (bpd) desde maio, vão relaxar os cortes de bombeamento a partir de julho, passando para o nível de 7,7 milhões de bpd até dezembro.

"A Opep+ conseguiu orquestrar o maior ato de equilíbrio jamais visto na história do mercado do petróleo. Mas agora a aliança está pronta para começar a concluir o show", afirmou Paola Rodriguez-Masiu, analista da Rystad Energy. "Nós vemos o aumento na produção da Opep+ dando impulso às exportações de petróleo a partir de agosto."

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