Petroleiros de seis estados aprovam fim da greve
Petroleiros e trabalhadores terceirizados aceitaram a proposta salarial da empresa, de reajuste de 8,56%, além de outros benefícios
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2013 às 14h47.
Rio - Trabalhadores da Petrobras em seis estados decidiram em assembleias encerrar a greve nacional iniciada na última quinta-feira, 17. Petroleiros e trabalhadores terceirizados aceitaram a proposta salarial da empresa, de reajuste de 8,56%, além de outros benefícios. O sindicato exigia aumento de 12,86%.
Em todo o país, a categoria se reúne em assembleias ao longo do dia e deve retornar às atividades normais a partir desta quinta, 24.
De acordo com o presidente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antonio de Moraes, os estados de Amazonas, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo e algumas regiões do Rio de Janeiro, como a Refinaria Duque de Caxias, já realizaram assembleias e acabaram com a mobilização.
"Nós da diretoria acreditamos que avançamos muito em diversos itens da nossa pauta, mas são os trabalhadores que decidirão pelo fim do movimento", disse o sindicalista.
Na proposta apresentada pela Petrobras na terça, 22, os trabalhadores obtiveram ganhos nos benefícios de saúde e segurança do trabalho, segundo a FUP. Os trabalhadores também tiveram a garantia de que os grevistas não serão prejudicados.
"Se não conseguimos evitar o leilão, pautamos o assunto na sociedade. Antes, praticamente não existia debate. O maior campo já descoberto no país e a sociedade não tinha conhecimento do processo. Outras áreas vão ser leiloadas, e é preciso que o povo participe", afirmou o presidente da FUP.
Moraes destacou ainda a criação de um Fundo Garantidor para funcionários terceirizados. O fundo terá recursos previstos nos novos contratos da Petrobras com empresas terceirizadas. O objetivo é garantir aos trabalhadores das empresas direitos trabalhistas equivalentes aos funcionários da estatal, como férias, décimo terceiro salário e adicional de periculosidade, além de outros benefícios.
"Esses profissionais eram dispensados sem qualquer direito ao término dos contratos. Com esta questão, ajudamos a pautar a discussão sobre o Projeto de Lei 4.330, sobre a terceirização, que leva a uma precarização do trabalho. Como categoria, temos força para pressionar o governo", afirmou.
Rio - Trabalhadores da Petrobras em seis estados decidiram em assembleias encerrar a greve nacional iniciada na última quinta-feira, 17. Petroleiros e trabalhadores terceirizados aceitaram a proposta salarial da empresa, de reajuste de 8,56%, além de outros benefícios. O sindicato exigia aumento de 12,86%.
Em todo o país, a categoria se reúne em assembleias ao longo do dia e deve retornar às atividades normais a partir desta quinta, 24.
De acordo com o presidente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antonio de Moraes, os estados de Amazonas, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo e algumas regiões do Rio de Janeiro, como a Refinaria Duque de Caxias, já realizaram assembleias e acabaram com a mobilização.
"Nós da diretoria acreditamos que avançamos muito em diversos itens da nossa pauta, mas são os trabalhadores que decidirão pelo fim do movimento", disse o sindicalista.
Na proposta apresentada pela Petrobras na terça, 22, os trabalhadores obtiveram ganhos nos benefícios de saúde e segurança do trabalho, segundo a FUP. Os trabalhadores também tiveram a garantia de que os grevistas não serão prejudicados.
"Se não conseguimos evitar o leilão, pautamos o assunto na sociedade. Antes, praticamente não existia debate. O maior campo já descoberto no país e a sociedade não tinha conhecimento do processo. Outras áreas vão ser leiloadas, e é preciso que o povo participe", afirmou o presidente da FUP.
Moraes destacou ainda a criação de um Fundo Garantidor para funcionários terceirizados. O fundo terá recursos previstos nos novos contratos da Petrobras com empresas terceirizadas. O objetivo é garantir aos trabalhadores das empresas direitos trabalhistas equivalentes aos funcionários da estatal, como férias, décimo terceiro salário e adicional de periculosidade, além de outros benefícios.
"Esses profissionais eram dispensados sem qualquer direito ao término dos contratos. Com esta questão, ajudamos a pautar a discussão sobre o Projeto de Lei 4.330, sobre a terceirização, que leva a uma precarização do trabalho. Como categoria, temos força para pressionar o governo", afirmou.