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Petrobras adia balanço trimestral para segunda-feira

Segundo a empresa, o objetivo é manter “o mercado minimamente informado, em respeito ao princípio da transparência”

Balanço trimestral: segundo a empresa, o objetivo é manter “o mercado minimamente informado, em respeito ao princípio da transparência” (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2014 às 12h14.

Rio de Janeiro - A Petrobras informou que as informações referentes ao resultado da empresa no terceiro trimestre de 2014 serão divulgadas na próxima segunda-feira (17), mesmo sem a revisão dos seus auditores externos.

Segundo a empresa, o objetivo é manter “o mercado minimamente informado, em respeito ao princípio da transparência”.

A Petrobras esclarece que, como é de conhecimento público, passa por um momento único em sua história, em face das denúncias e investigações decorrentes da Operação Lava Jato conduzida pela Polícia Federal, na qual o ex-diretor de Abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa, foi denunciado pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa e está sendo investigado pelos crimes de corrupção, peculato, dentre outros.

Em nota, a empresa destaca que, diante de tal cenário, e considerando o teor do depoimento do ex-diretor de Abastecimento da companhia Paulo Roberto Costa à Justiça Federal, em 8 de outubro de 2014, "quando fez declarações que, se verdadeiras, podem impactar potencialmente as demonstrações contábeis da companhia", vem adotando "diversas providências que visam ao aprofundamento das investigações".

A Petrobras celebrou contratos, em 24 e 25 de outubro de 2014, com dois escritórios de advocacia independentes especializados em investigação, um brasileiro, Trench, Rossi e Watanabe Advogados e, outro norte-americano, Gibson, Dunn & Crutcher LLP, tendo por objetivo apurar a natureza, a extensão e os impactos dos atos que tenham sido cometidos no contexto das alegações feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa, bem como apurar fatos e circunstâncias correlatos que tenham impacto relevante sobre os negócios da companhia.

Tal contratação foi recomendada pelo Comitê de Auditoria em conformidade com as práticas internacionais e autorizada pela diretoria executiva da Petrobras.

Entretanto, em decorrência do tempo necessário para se obter maior aprofundamento nas investigações em curso pelos escritórios contratados, proceder aos possíveis ajustes nas demonstrações contábeis com base nas denúncias e investigações relacionadas à Operação Lava Jato; e avaliar a necessidade de melhorias nos controles internos, a companhia não está pronta para divulgar as demonstrações contábeis referentes ao terceiro trimestre de 2014 nesta data.

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Rio de Janeiro - A Petrobras informou que as informações referentes ao resultado da empresa no terceiro trimestre de 2014 serão divulgadas na próxima segunda-feira (17), mesmo sem a revisão dos seus auditores externos.

Segundo a empresa, o objetivo é manter “o mercado minimamente informado, em respeito ao princípio da transparência”.

A Petrobras esclarece que, como é de conhecimento público, passa por um momento único em sua história, em face das denúncias e investigações decorrentes da Operação Lava Jato conduzida pela Polícia Federal, na qual o ex-diretor de Abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa, foi denunciado pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa e está sendo investigado pelos crimes de corrupção, peculato, dentre outros.

Em nota, a empresa destaca que, diante de tal cenário, e considerando o teor do depoimento do ex-diretor de Abastecimento da companhia Paulo Roberto Costa à Justiça Federal, em 8 de outubro de 2014, "quando fez declarações que, se verdadeiras, podem impactar potencialmente as demonstrações contábeis da companhia", vem adotando "diversas providências que visam ao aprofundamento das investigações".

A Petrobras celebrou contratos, em 24 e 25 de outubro de 2014, com dois escritórios de advocacia independentes especializados em investigação, um brasileiro, Trench, Rossi e Watanabe Advogados e, outro norte-americano, Gibson, Dunn & Crutcher LLP, tendo por objetivo apurar a natureza, a extensão e os impactos dos atos que tenham sido cometidos no contexto das alegações feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa, bem como apurar fatos e circunstâncias correlatos que tenham impacto relevante sobre os negócios da companhia.

Tal contratação foi recomendada pelo Comitê de Auditoria em conformidade com as práticas internacionais e autorizada pela diretoria executiva da Petrobras.

Entretanto, em decorrência do tempo necessário para se obter maior aprofundamento nas investigações em curso pelos escritórios contratados, proceder aos possíveis ajustes nas demonstrações contábeis com base nas denúncias e investigações relacionadas à Operação Lava Jato; e avaliar a necessidade de melhorias nos controles internos, a companhia não está pronta para divulgar as demonstrações contábeis referentes ao terceiro trimestre de 2014 nesta data.

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