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Peña e Bachelet defendem livre-comércio e alianças

Presidentes do México e do Chile apontaram que é preciso fazer frente à volatilidade econômica mundial mediante acordos comerciais

Michelle Bachelet, presidente do Chile, cumprimenta Enrique Peña Nieto, presidente do México (REUTERS/Henry Romero)
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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2015 às 16h21.

México - O presidente do México , Enrique Peña Nieto, e sua colega do Chile, Michelle Bachelet , apontaram nesta sexta-feira que é preciso fazer frente à volatilidade econômica mundial mediante acordos comerciais, alianças empresariais e reformas.

"O Chile e o México compartilham valores a favor do livre-comércio, da democracia e de ser parte ativa na incorporação ao comércio global", disse Peña Nieto durante a inauguração do fórum "Comércio e Investimentos Chile-México", realizado na capital do país durante a visita de Estado de Bachelet.

Como exemplo desta coesão entre nações, o presidente destacou o Tratado bilateral de Livre-Comércio, vigente desde 1999, o Acordo de Associação Estratégica que entrou em vigor em 2006 e a Aliança do Pacífico criada junto com o Peru e Colômbia.

"Potencializar este nível de comércio é benéfico para as duas nações", disse o líder, que afirmou que isso ajuda à "consolidação e estabilidade" nacional.

O Chile é o terceiro parceiro comercial do México na América do Sul, atrás do Brasil e Colômbia, com uma troca de bens que superou os US$ 3,5 bilhões em 2014.

O México investe US$ 5.288 bilhões no Chile, principalmente através de mais de 30 empresas com operações em dito país.

Perante empresários de ambos países, Peña Nieto reiterou que, em um entorno global "verdadeiramente complicado", as reformas estruturais impulsionadas no marco do Pacto pelo México, assinado em dezembro de 2012 pelas principais forças políticas, se transformam "na melhor blindagem".

"Somos países com convergências em temas como o impulso ao mercado aberto", disse Bachelet, que iniciará hoje uma visita de Estado de dois dias para comemorar os 25 anos de restabelecimento da relações diplomáticas após o fim da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

Entre outras atividades, nesta viagem serão assinados 13 acordos de distintas áreas estratégicas como segurança, turismo e educação.

Seguindo o discurso de seu colega mexicano, a governante disse que é "preciso" que o empresariado estabeleça "alianças produtivas", a fim de potencializar negócios em um mercado mundial cheio de "alta volatilidade".

Neste contexto, Bachelet apostou também nas parcerias público-privado para "favorecer novas articulações" que façam frente à desaceleração econômica.

Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), a previsão de crescimento da América Latina para este ano é de 0,5% e de 3,5% em nível mundial.

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"O Chile e o México compartilham valores a favor do livre-comércio, da democracia e de ser parte ativa na incorporação ao comércio global", disse Peña Nieto durante a inauguração do fórum "Comércio e Investimentos Chile-México", realizado na capital do país durante a visita de Estado de Bachelet.

Como exemplo desta coesão entre nações, o presidente destacou o Tratado bilateral de Livre-Comércio, vigente desde 1999, o Acordo de Associação Estratégica que entrou em vigor em 2006 e a Aliança do Pacífico criada junto com o Peru e Colômbia.

"Potencializar este nível de comércio é benéfico para as duas nações", disse o líder, que afirmou que isso ajuda à "consolidação e estabilidade" nacional.

O Chile é o terceiro parceiro comercial do México na América do Sul, atrás do Brasil e Colômbia, com uma troca de bens que superou os US$ 3,5 bilhões em 2014.

O México investe US$ 5.288 bilhões no Chile, principalmente através de mais de 30 empresas com operações em dito país.

Perante empresários de ambos países, Peña Nieto reiterou que, em um entorno global "verdadeiramente complicado", as reformas estruturais impulsionadas no marco do Pacto pelo México, assinado em dezembro de 2012 pelas principais forças políticas, se transformam "na melhor blindagem".

"Somos países com convergências em temas como o impulso ao mercado aberto", disse Bachelet, que iniciará hoje uma visita de Estado de dois dias para comemorar os 25 anos de restabelecimento da relações diplomáticas após o fim da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

Entre outras atividades, nesta viagem serão assinados 13 acordos de distintas áreas estratégicas como segurança, turismo e educação.

Seguindo o discurso de seu colega mexicano, a governante disse que é "preciso" que o empresariado estabeleça "alianças produtivas", a fim de potencializar negócios em um mercado mundial cheio de "alta volatilidade".

Neste contexto, Bachelet apostou também nas parcerias público-privado para "favorecer novas articulações" que façam frente à desaceleração econômica.

Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), a previsão de crescimento da América Latina para este ano é de 0,5% e de 3,5% em nível mundial.

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