Economia

Pelo 4º mês seguido, taxa de desemprego registra leve queda

A taxa passou de 10% em novembro para 9,8% em dezembro


	Carteira de Trabalho sobre anúncios de empregos: o total de desempregados chega a 2,215 milhões, 43 mil a menos do que no mês anterior
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Carteira de Trabalho sobre anúncios de empregos: o total de desempregados chega a 2,215 milhões, 43 mil a menos do que no mês anterior (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 10h07.

São Paulo – Pelo quarto mês consecutivo, a taxa de desemprego registrou leve queda, passando de 10% em novembro para 9,8% em dezembro, apontam a Fundação Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) estima que o total de desempregados no conjunto das sete regiões metropolitanas analisadas chega a 2,215 milhões, 43 mil a menos do que no mês anterior.

No último mês do ano, o nível de ocupação variou apenas 0,2%. Foram criados 48 mil postos de trabalho. O número é superior ao contingente de 6 mil pessoas que ingressaram no mercado de trabalho, o que possibilitou a diminuição da taxa de desemprego. A pesquisa mostra que o total de ocupados em dezembro foi estimado em 20,350 milhões e a população economicamente ativa (PEA), em 22,565 milhões.

Entre as regiões pesquisadas, a maior redução da taxa de desemprego foi registrada em Salvador, de 17,2% para 16,6%. Em seguida, vêm Porto Alegre (de 7% para 6,5%) e São Paulo (de 10,3% para 10%). Houve aumento do índice em Belo Horizonte (de 4,9% para 5,3%), no Distrito Federal (de 10,9% para 11,1%) e no Recife (de 12,1% para 12,2%). Em Fortaleza, a taxa ficou estável em 7,7%.

Assim como o Dieese e a Fundação Seade, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga levantamento mensal sobre o desemprego no país. No entanto, as taxas apresentadas nas duas pesquisas costumam ser diferentes devido à metodologia e aos conceitos usados.

Entre as diferenças está o conjunto de regiões pesquisadas. A PED, do Dieese e da Fundação Seade, não engloba o número de desempregados da região metropolitana do Rio de Janeiro. Na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE, não inclui Fortaleza e o Distrito Federal.

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