Economia

Pedidos de falência crescem 5,7% em agosto, diz Serasa

Ao todo, foram registrados 149 requerimentos no país, 8 a mais do que o contabilizado em julho


	Contrato: maioria das solicitações foi feita por micro e pequenas empresas
 (Dreamstime.com)

Contrato: maioria das solicitações foi feita por micro e pequenas empresas (Dreamstime.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 16h06.

São Paulo - Os pedidos de falência em todo o Brasil cresceram 5,7% em agosto na comparação com julho, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, divulgado nesta quarta-feira, 03.

Ao todo, foram registrados 149 requerimentos no país, 8 a mais do que o contabilizado em julho.

A maioria das solicitações foi feita por micro e pequenas empresas (82), seguidas pelas médias (36) e grandes companhias (31).

Já na comparação com agosto de 2013, o número de pedidos de falência foi o mesmo.

Apesar de no levantamento mensal o indicador apresentar alta, no acumulado do ano até agosto os pedidos de falência (1.082) foram menores do que os registrados no mesmo período do ano passado e de 2012, quando foram contabilizados 1.170 e 1.367 requerimentos, respectivamente.

Entre janeiro e agosto de 2014, as micro e pequenas empresas também lideram os pedidos de falência (549), seguidas pelas médias (273) e grandes companhias (260).

Já os pedidos de recuperação judicial avançaram 4,8% em agosto ante o mês anterior.

De acordo com o indicador Serasa Experian, foram 65 solicitações contra 62 em julho.

No acumulado do ano, contudo, também houve diminuição no número de pedidos de recuperação. De janeiro a agosto, foram 541 solicitações, contra 587 no mesmo período de 2013.

Economistas da Serasa Experian apontam que os crescimentos mensais são resultados do processo recessivo que se instalou na economia brasileira, o que prejudica a geração de caixa das empresas, fazendo com que tenham dificuldades para honrar compromissos financeiros com credores.

Em nota enviada à imprensa, os especialistas afirmam ainda que o custo do crédito mais elevado também impõe dificuldades adicionais, levando ao aumento dos pedidos de falências e recuperação judicial.

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