Paraguai analisa saída definitiva do Mercosul
País acredita que decisão da Unasul de suspendê-lo do bloco foi "ilegal" e "ilegítima"
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2012 às 19h32.
O Paraguai anunciou neste sábado que analisa sua saída definitiva do Mercosul , após qualificar de "ilegal" e "ilegítima" a decisão da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) de suspendê-lo do bloco.
Segundo a chancelaria em Assunção, "na República do Paraguai não houve ou há ruptura da ordem democrática". "As instituições democráticas se encontram em plena vigência, e os direitos e liberdades estão garantidos. Portanto, não aceitamos tal decisão por ter sido adotada à margem das disposições do Tratado da Unasul".
"Nenhuma norma vigente autoriza a exclusão de um estado-membro ou de seus representantes das reuniões da Unasul", destaca a chancelaria, afirmando que a suspensão do Paraguai do organismo "não respeita a soberania ou se ajusta à vontade de construir de maneira participativa e consensual um espaço de união entre os Estados".
O ministério das Relações Exteriores afirma que a decisão de suspender o Paraguai "foi baseada em emoções políticas, ignorando o direito internacional", de forma "categoricamente ilegal e ilegítima".
"Diante destes fatos, a República do Paraguai avaliará, conforme seus legítimos direitos e interesses, sua permanência na União das Nações Sul-Americanas".
O Paraguai anunciou neste sábado que analisa sua saída definitiva do Mercosul , após qualificar de "ilegal" e "ilegítima" a decisão da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) de suspendê-lo do bloco.
Segundo a chancelaria em Assunção, "na República do Paraguai não houve ou há ruptura da ordem democrática". "As instituições democráticas se encontram em plena vigência, e os direitos e liberdades estão garantidos. Portanto, não aceitamos tal decisão por ter sido adotada à margem das disposições do Tratado da Unasul".
"Nenhuma norma vigente autoriza a exclusão de um estado-membro ou de seus representantes das reuniões da Unasul", destaca a chancelaria, afirmando que a suspensão do Paraguai do organismo "não respeita a soberania ou se ajusta à vontade de construir de maneira participativa e consensual um espaço de união entre os Estados".
O ministério das Relações Exteriores afirma que a decisão de suspender o Paraguai "foi baseada em emoções políticas, ignorando o direito internacional", de forma "categoricamente ilegal e ilegítima".
"Diante destes fatos, a República do Paraguai avaliará, conforme seus legítimos direitos e interesses, sua permanência na União das Nações Sul-Americanas".