Exame Logo

Para professor da FGV, cautela deixará juros em 7,25%

Reunião do Comitê de Política Monetária para decidir o patamar dos juros ocorre nesta quarta-feira

Banco Central: para o professor Samy Dana, o governo deve subir a taxa básica do juro em abril (REUTERS/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 17h55.

São Paulo - Movido pela cautela, a diretoria colegiada do Banco Central (BC) manterá a taxa básica de juros (Selic) nos atuais 7,25% ao ano no seu encontro deste mês, prevê o professor da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (FGV-SP), Samy Dana. A taxa básica foi reduzida em outubro para 7,25% ao ano, de 7,50%, e se manteve nesse patamar em novembro e janeiro.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC faz nesta terça-feira a primeira parte da reunião de dois dias, reservada para apresentações técnicas sobre a conjuntura econômica. Na quarta-feira (06), ocorre a segunda parte, quando os diretores definirão, por votos, o patamar de juros até o próximo encontro, em abril.

"O governo manterá cautela e não irá alterar a Selic. Os indicadores econômicos preveem um bom resultado do PIB (em torno de 1%) no primeiro trimestre. No entanto, o ano ainda é uma preocupação: grandes desafios de infraestrutura, com uma inflação que preocupa", diz o professor. Para Dana, caso a inflação pressione, o governo poderá subir a Selic na reunião de abril, que acontece nos dias 16 e 17.

De acordo com ele, a inflação continua sendo um grande empecilho ao governo. "A inflação este ano deve ficar em 5,8%, bem próxima do teto da meta estipulada pelo governo que é de 6,5%. O governo precisa parar de incentivar o crédito desenfreadamente e aumentar a possibilidade de produção das indústrias, estimulando a ampliação de fábricas e investimentos mais longos", diz Dana.

Veja também

São Paulo - Movido pela cautela, a diretoria colegiada do Banco Central (BC) manterá a taxa básica de juros (Selic) nos atuais 7,25% ao ano no seu encontro deste mês, prevê o professor da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (FGV-SP), Samy Dana. A taxa básica foi reduzida em outubro para 7,25% ao ano, de 7,50%, e se manteve nesse patamar em novembro e janeiro.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC faz nesta terça-feira a primeira parte da reunião de dois dias, reservada para apresentações técnicas sobre a conjuntura econômica. Na quarta-feira (06), ocorre a segunda parte, quando os diretores definirão, por votos, o patamar de juros até o próximo encontro, em abril.

"O governo manterá cautela e não irá alterar a Selic. Os indicadores econômicos preveem um bom resultado do PIB (em torno de 1%) no primeiro trimestre. No entanto, o ano ainda é uma preocupação: grandes desafios de infraestrutura, com uma inflação que preocupa", diz o professor. Para Dana, caso a inflação pressione, o governo poderá subir a Selic na reunião de abril, que acontece nos dias 16 e 17.

De acordo com ele, a inflação continua sendo um grande empecilho ao governo. "A inflação este ano deve ficar em 5,8%, bem próxima do teto da meta estipulada pelo governo que é de 6,5%. O governo precisa parar de incentivar o crédito desenfreadamente e aumentar a possibilidade de produção das indústrias, estimulando a ampliação de fábricas e investimentos mais longos", diz Dana.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralEstatísticasIndicadores econômicosJurosMercado financeiroSelic

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame