Para frear queda nos preços, países debaterão corte de petróleo
Crise do coronavírus fez preço do barril despencar, o que pode ser revertido com redução na produção
Estadão Conteúdo
Publicado em 3 de abril de 2020 às 06h28.
Última atualização em 3 de abril de 2020 às 06h53.
A Opep+ - aliança formada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, como a Rússia - vai realizar uma teleconferência na segunda-feira (06) para debater uma proposta de cortar a produção coletiva do grupo em pelo menos 6 milhões de barris por dia (bpd), em resposta aos efeitos da pandemia de coronavírus no mercado da commodity, segundo fontes com conhecimento do assunto.
Os russos provavelmente não concordarão com a redução se os Estados Unidos não aceitarem participar da iniciativa, disseram as fontes.
A Opep+ está considerando a possibilidade de convidar produtores dos EUA e Canadá para a teleconferência da próxima semana, acrescentaram as fonte.
A queda na demanda de petróleo pela China, devido ao coronavírus, o fim de um acordo entre Arábia Saudita e Rússia fizeram a oferta da commodity aumentar nas últimas semanas, levando o preço do barril a mínimas recordes, o que prejudica petroleiras do mundo inteiro.