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Para Firjan, aumento na Selic era previsível

Em nota, a Firjan considerou a alta previsível pois, pela segunda vez no ano, a inflação medida pelo IPCA ultrapassou o teto da meta estabelecida

Copom: a Firjan reforça a importância da adoção de uma política fiscal norteada pela redução dos gastos correntes e que efetivamente reduza a pressão exercida pelo consumo do governo sobre a inflação (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 21h28.

Rio de Janeiro - A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) considerou previsível o aumento de 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros ( Selic ) da economia, que passou hoje (10) para 8,5% ao ano. Foi o terceiro reajuste consecutivo decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Em nota, a Firjan considerou a alta previsível pois, pela segunda vez no ano, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ultrapassou o teto da meta estabelecida.

"Ao mesmo tempo, observa-se persistente deterioração das projeções de crescimento para a economia brasileira, especialmente após os frustrantes resultados do PIB [Produto Interno Bruto – a soma das riquezas produzidas no país] do primeiro trimestre e da produção industrial de maio".

Diante do quadro de inflação elevada e baixo crescimento, o Sistema Firjan reforça a importância da adoção de uma política fiscal norteada pela redução dos gastos correntes e que efetivamente reduza a pressão exercida pelo consumo do governo sobre a inflação.

"Essa política deve ser pautada por mudanças institucionais que sinalizem maior responsabilidade fiscal, incluindo o comprometimento com um superávit primário maior para os próximos anos, livre de artifícios contábeis, bem como o estabelecimento de limites para o crescimento das despesas públicas. De fato, o país precisa resgatar o compromisso com as metas fiscais e cumpri-las".

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Em nota, a Firjan considerou a alta previsível pois, pela segunda vez no ano, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ultrapassou o teto da meta estabelecida.

"Ao mesmo tempo, observa-se persistente deterioração das projeções de crescimento para a economia brasileira, especialmente após os frustrantes resultados do PIB [Produto Interno Bruto – a soma das riquezas produzidas no país] do primeiro trimestre e da produção industrial de maio".

Diante do quadro de inflação elevada e baixo crescimento, o Sistema Firjan reforça a importância da adoção de uma política fiscal norteada pela redução dos gastos correntes e que efetivamente reduza a pressão exercida pelo consumo do governo sobre a inflação.

"Essa política deve ser pautada por mudanças institucionais que sinalizem maior responsabilidade fiscal, incluindo o comprometimento com um superávit primário maior para os próximos anos, livre de artifícios contábeis, bem como o estabelecimento de limites para o crescimento das despesas públicas. De fato, o país precisa resgatar o compromisso com as metas fiscais e cumpri-las".

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