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Países europeus querem controle do orçamento grego pela UE

Segundo fonte, representantes da 'Troika' já estão na Grécia para ajudar na aplicação e no controle

Alemanha, comandada por Angela Merkel, é um dos países que querem o controle do orçamento grego
DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 18h18.

Os países da zona do euro , entre eles a Alemanha , querem um controle europeu permanente do orçamento grego, declarou neste sábado à AFP uma fonte europeia.

"Há debates e propostas no seio da Eurozona, entre elas uma da Alemanha" para "reforçar o controle dos programas e das medidas", declarou esta fonte, que pediu para não ser identificada, confirmando uma informação do jornal Financial Times.

Um "monitoramento externo poderia ser dirigido pelas instituições europeias, que teriam também alguns poderes de decisão", acrescentou esta fonte.

"Representantes da 'Troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) já estão na Grécia para ajudar na aplicação e no controle" desses programas, acrescentou.

"É preciso dar uma prioridade clara na redução do déficit orçamentário (...). Na Grécia existe o problema de uma política orçamentária muito descentralizada. Um ponto legal obrigatório poderia ampliar a coerência, facilitar e acelerar as decisões", disse a fonte.

Segundo o Financial Times, um comissário nomeado pelos ministros de Finanças da zona do euro teria o poder de impor um veto às decisões tomadas pelo governo grego em matéria orçamentária.

Este projeto se tornou público ao mesmo tempo que continuam as negociações em Atenas entre o governo heleno e seus credores privados para um perdão parcial da dívida grega e antes da reunião de segunda em Bruxelas, na qual os dirigentes europeus adotarão um novo tratado orçamento europeu.

Vários países da zona do euro se impacientam ante os lentos progressos realizados por Grécia, que necessita urgentemente dos 130 bilhões de euros em créditos incluídos no segundo plano de ajuda pelos Estados europeus em outubro.

A proposta do comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, de ampliar essa quantidade foi debatida com Alemanha e França.

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Um "monitoramento externo poderia ser dirigido pelas instituições europeias, que teriam também alguns poderes de decisão", acrescentou esta fonte.

"Representantes da 'Troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) já estão na Grécia para ajudar na aplicação e no controle" desses programas, acrescentou.

"É preciso dar uma prioridade clara na redução do déficit orçamentário (...). Na Grécia existe o problema de uma política orçamentária muito descentralizada. Um ponto legal obrigatório poderia ampliar a coerência, facilitar e acelerar as decisões", disse a fonte.

Segundo o Financial Times, um comissário nomeado pelos ministros de Finanças da zona do euro teria o poder de impor um veto às decisões tomadas pelo governo grego em matéria orçamentária.

Este projeto se tornou público ao mesmo tempo que continuam as negociações em Atenas entre o governo heleno e seus credores privados para um perdão parcial da dívida grega e antes da reunião de segunda em Bruxelas, na qual os dirigentes europeus adotarão um novo tratado orçamento europeu.

Vários países da zona do euro se impacientam ante os lentos progressos realizados por Grécia, que necessita urgentemente dos 130 bilhões de euros em créditos incluídos no segundo plano de ajuda pelos Estados europeus em outubro.

A proposta do comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, de ampliar essa quantidade foi debatida com Alemanha e França.

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