País crescerá 0,14% em 2014 e 0,55% em 2015, dizem analistas
Dados aparecem na última edição deste ano do Boletim Focus, uma enquete feita pelo BC com cem analistas de entidades financeiras privadas
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 10h40.
Brasília - A economia brasileira fechará 2014 com um crescimento de apenas 0,14% e perspectivas pouco favoráveis para 2015, quando é prevista uma expansão de 0,55%, segundo uma pesquisa com analistas do setor privado divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central .
Os dados aparecem na última edição deste ano do Boletim Focus, uma enquete que o Banco Central realiza a cada semana com cem analistas de entidades financeiras privadas.
As previsões dos analistas se situam abaixo das do próprio governo, que espera um crescimento de 0,9% neste ano e de 0,8% em 2015.
Em qualquer um dos casos, está claro que a economia brasileira sofrerá neste ano e no próximo uma forte desaceleração com relação ao crescimento de 2,3% registrado em 2013, que supôs uma ligeira recuperação após outros dois anos de muito frágil crescimento.
Em relação à inflação, os analistas consultados pelo Banco Central calcularam que neste ano fechará situada em 6,38%, uma taxa próxima ao teto da meta oficial, que prevê um máximo de 6,5%.
De acordo com os analistas que participaram da pesquisa do instituto emissor, essa meta será repassada em 2015, para quando prevêem que a inflação chegará a 6,53%.
Os analistas também consideraram que a taxa básica de juros chegará ao fim de 2015 situada em 12,5%, contra 11,25% de atualmente.
A presidente Dilma Rousseff, que foi reeleita em outubro para um segundo mandato que começará em 1º de janeiro, admitiu que a situação econômica do país requer "medidas drásticas" que ainda não foram anunciadas.
No entanto, a própria governante deu a entender que para seu novo mandato prepara um ajuste forte fiscal, ainda não dimensionado, e antecipou que as taxas de juros serão mantidas em níveis elevados, a fim de tentar conter a inflação.
Brasília - A economia brasileira fechará 2014 com um crescimento de apenas 0,14% e perspectivas pouco favoráveis para 2015, quando é prevista uma expansão de 0,55%, segundo uma pesquisa com analistas do setor privado divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central .
Os dados aparecem na última edição deste ano do Boletim Focus, uma enquete que o Banco Central realiza a cada semana com cem analistas de entidades financeiras privadas.
As previsões dos analistas se situam abaixo das do próprio governo, que espera um crescimento de 0,9% neste ano e de 0,8% em 2015.
Em qualquer um dos casos, está claro que a economia brasileira sofrerá neste ano e no próximo uma forte desaceleração com relação ao crescimento de 2,3% registrado em 2013, que supôs uma ligeira recuperação após outros dois anos de muito frágil crescimento.
Em relação à inflação, os analistas consultados pelo Banco Central calcularam que neste ano fechará situada em 6,38%, uma taxa próxima ao teto da meta oficial, que prevê um máximo de 6,5%.
De acordo com os analistas que participaram da pesquisa do instituto emissor, essa meta será repassada em 2015, para quando prevêem que a inflação chegará a 6,53%.
Os analistas também consideraram que a taxa básica de juros chegará ao fim de 2015 situada em 12,5%, contra 11,25% de atualmente.
A presidente Dilma Rousseff, que foi reeleita em outubro para um segundo mandato que começará em 1º de janeiro, admitiu que a situação econômica do país requer "medidas drásticas" que ainda não foram anunciadas.
No entanto, a própria governante deu a entender que para seu novo mandato prepara um ajuste forte fiscal, ainda não dimensionado, e antecipou que as taxas de juros serão mantidas em níveis elevados, a fim de tentar conter a inflação.