Orçamento espanhol prevê corte de € 27 bilhões
Projeto de orçamento para 2012 prevê um congelamento dos salários dos funcionários públicos
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2012 às 10h48.
Madrid - O governo espanhol aprovou nesta sexta-feira seu projeto de orçamento para 2012, que prevê um corte de mais de 27 bilhões de euros, principalmente mediante o congelamento dos salários dos funcionários públicos e uma redução do orçamento dos ministérios em 16,9% em média.
"Estamos ante uma situação limite", admitiu a porta-voz do governo, Soraya Sáenz de Santamaría, ao término do Conselho de Ministros. "Nossa obrigação primeira é voltar a ter contas públicas saneadas", acrescentou.
Um dia depois de uma greve geral que levou às ruas milhares de manifestantes, o governo espanhol apresentou seu orçamento para 2012, que se anunciava como o mais austero da história de um país que causa grande preocupação a seus sócios europeus.
A missão do governo era clara: reduzir em doze meses o déficit público de 8,51% a 5,3% do PIB, depois de ter anunciado cortes orçamentários no valor de 8,9 bilhões de euros e uma alta de impostos de 6,3 bilhões de euros.
Os orçamentos serão muito austeros, já advertira Rajoy. "Os mais austeros da democracia", insistiu o ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro.
Madrid - O governo espanhol aprovou nesta sexta-feira seu projeto de orçamento para 2012, que prevê um corte de mais de 27 bilhões de euros, principalmente mediante o congelamento dos salários dos funcionários públicos e uma redução do orçamento dos ministérios em 16,9% em média.
"Estamos ante uma situação limite", admitiu a porta-voz do governo, Soraya Sáenz de Santamaría, ao término do Conselho de Ministros. "Nossa obrigação primeira é voltar a ter contas públicas saneadas", acrescentou.
Um dia depois de uma greve geral que levou às ruas milhares de manifestantes, o governo espanhol apresentou seu orçamento para 2012, que se anunciava como o mais austero da história de um país que causa grande preocupação a seus sócios europeus.
A missão do governo era clara: reduzir em doze meses o déficit público de 8,51% a 5,3% do PIB, depois de ter anunciado cortes orçamentários no valor de 8,9 bilhões de euros e uma alta de impostos de 6,3 bilhões de euros.
Os orçamentos serão muito austeros, já advertira Rajoy. "Os mais austeros da democracia", insistiu o ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro.