Rio de Janeiro - A melhora significativa das condições dos reservatórios no Subsistema Sul do país foi registrada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em seu Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação, relativo à semana de 14 a 20 de junho.
No relatório, o ONS prevê ainda que o subsistema Sudeste/Centro Oeste deverá ter vazão próxima da média histórica, o Norte levemente abaixo da média e que o Nordeste deverá permanecer com afluência desfavorável, em torno de 44% da média.
A previsão para o período de 14 a 20 de junho é de que a rápida passagem de uma frente fria no início da semana pelo Paraná ocasione chuva fraca na Bacia do Rio Iguaçu e em pontos isolados da Bacia do Rio Paranapanema.
Uma segunda frente avança pela Região Sul durante a semana e causa chuva fraca nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí e Iguaçu.
O ONS prevê também que, em razão de o feriado de Corpus Christi (celebrado 60 dias depois da Páscoa) cair este ano no dia 19 de junho - no ano passado foi comemorado em 30 de maio - haverá menor crescimento da demanda por energia, comparada ao mesmo mês do ano anterior.
Contribuirão ainda os dias de jogos da Copa, tanto aqueles com participação da seleção brasileira, quanto os demais jogos, com impacto maior nas capitais onde se realizarem.
A estimativa é de que a carga prevista para junho, no Subsistema Nordeste, mantenha tendência de crescimento com base no comportamento do consumo das classes residencial e comercial.
O crescimento deverá ser 2,7% em relação ao mesmo mês do ano passado.
No Subsistema Norte, a alta taxa de crescimento prevista, de 27,1%, decorre principalmente da interligação do Sistema Manaus a partir de julho de 2013.
Retirando o efeito dessa interligação, a carga prevista para junho apresenta acréscimo de 2,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Nos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste, as taxas de crescimento previstas são 1% e 1,2%, respectivamente.
Em relação aos reservatórios, eles fecharam a terça-feira (17) em 39,97% da capacidade máxima no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste (contra 36,97% do fim de maio); em 85,73% no Sul (contra 54,93%); no Norte em 91,97% (contra 92,97%); e no Nordeste em 38,39% (contra 40,8% da capacidade registrada no fechamento de maio).
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1. Feriado chuvoso? Bom pra faturar!
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São Paulo – Você pode estar emburrado neste instante, vendo um feriado prolongado escoar pelo ralo junto com a chuva prevista para os próximos dias. Mas não é de hoje que o tempo feio também é uma fonte de ganhos para várias empresas. Piadas à parte, o fato é que os exemplos a seguir mostram que é possível ganhar dinheiro com qualquer coisa – inclusive a água que cai do céu. Basta manter a mente aberta. Afinal, um dos segredos do sucesso é enxergar oportunidades onde outros viram apenas um banho frio. Clique nas fotos e conheça cinco empresas que transformaram São Pedro em seu principal sócio.
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2. A maior fabricante de guarda-chuvas do mundo
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Provavelmente, não há empresa que goste mais de chuva do que a chinesa Fu Tai. Afinal, ela se apresenta como a maior fabricante de guarda-chuvas do mundo. Sua produção é de 1 milhão de peças por mês. Fundada em 1953 por T.F. Chen com apenas dez funcionários, hoje conta com 3.500 pessoas em 22 fábricas espalhadas pelo mundo.
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3. Um ícone de Londres
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Faz parte do folclore mundial afirmar que os londrinos são o povo que mais sofre com o mau tempo. Não é por outro motivo que a London Fog se tornou a principal marca de roupas de chuva do mundo. Fundada em 1923 com o nome de Londontown, a empresa ganhou impulso ao fornecer os uniformes à prova d’água para a Marinha dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Em 2006, foi comprada pela Iconix Brand Group, que promoveu sua internacionalização. Em 2011, por exemplo, a Iconix lançou a London Fog na China. O grupo, como um todo, espera faturar 385 milhões de dólares neste ano, ante os 370 milhões de 2011.
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4. Fabricante de chuva
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Fazer chover já virou um negócio – sobretudo para a australiana Aquiess, uma das principais empresas de chuva artificial do mundo. Seu maior cliente são governos de regiões desérticas, para os quais desenvolve projetos, às vezes em parceria com organismos internacionais. Seu foco de atuação nos próximos anos deve ser o chamado “chifre” da África, região que abrange países como Etiópia e Somália.
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5. Tudo limpo
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5/6 (CHRISTIAN CASTANHO)
Há coisas que você sabe de que precisa somente quando está no meio da tempestade. Limpadores de para-brisa, por exemplo. Produzi-los também é um exemplo clássico de como lucrar com a chuva. Para ficar em um exemplo brasileiro, a Dyna é a principal fabricante de palhetas para limpadores de para-brisa do país. Fundada em 1955 em Guarulhos, na Grande São Paulo, a empresa conta ainda com outras duas unidades e seus produtos equipam os modelos que saem de fábrica de 15 marcas de automóveis.
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6. O charme do mau tempo
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Até as grifes de luxo buscam tirar uma casquinha dos dias feios. A Valentino, por exemplo, lançou uma coleção de botas de chuva para mulheres. Produzido em PVC estampado, o modelo custa 645 dólares na loja virtual da grife. E, claro, há bolsas que combinam com as estampas – afinal, quem sai na chuva é para se molhar, mas sem perder a classe.