São Paulo - Com exceção de uma dezena de países, o salário das mulheres em todo o mundo é, em média, inferior ao dos homens. Em geral, elas estão desproporcionalmente concentradas em setores de serviços e no trabalho informal ou de meio período – caracterizados por menor pagamento. O ritmo lento do progresso na redução da disparidade de oportunidades econômicas entre homens e mulheres preocupa — a desigualdade econômica de gênero diminuiu em apenas 3% na última década. A extrapolação dessa trajetória sugere que o mundo vai levar mais de 118 anos, ou até o ano de 2133, para eliminar a desigualdade econômica inteiramente. Os dados são do Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2015 divulgado esta semana pelo Fórum Econômico Mundial. Em alguns países, contudo as diferenças econômicas são abissais. E não é apenas em termos de oportunidade no mercado de trabalho não. Na maior parte deles, a luta das mulheres ainda é por direitos básicos, como o acesso à educação e ao voto. No Iêmen, que lidera este ranking inglório, as mulheres são segregadas nos espaços públicos, a maioria é iletrada e altamente subordinada aos mandos e desmandos do pai ou do marido e muitas sofrem gravidez prematura. A falta de direitos é um obstáculo ao progresso delas. Veja nos slides onde a desigualdade econômica entre homem e mulher é abissal.
Investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) superam a faixa dos 275 bilhões de dólares e mostram domínio das Big Techs dos EUA, segundo ranking da fDi Intelligence