Ofertas de dívida e ações têm menor patamar em 5 anos
As ofertas domésticas de ações e dívida totalizaram 56,45 bilhões de reais no Brasil de janeiro a junho, ante 81,12 bilhões de reais um ano antes
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2015 às 13h39.
São Paulo - As ofertas de dívida e ações no Brasil caíram para seu menor patamar no primeiro semestre desde 2010, com aumento dos custos de financiamento, fraqueza econômica e turbulências políticas mantendo potenciais investidores hesitantes, disse a associação que representa a indústria Anbima nesta quarta-feira.
As ofertas domésticas de ações e dívida totalizaram 56,45 bilhões de reais de janeiro a junho, ante 81,12 bilhões de reais um ano antes, disse a Anbima, grupo que representa os bancos de investimento no Brasil, em relatório.
Nos mercados globais, as ofertas de dívida por companhias brasileiras caíram cerca de 82 por cento, para 7,58 bilhões de dólares. O valor é o menor desde ao menos 2009, disse a Anbima.
Investidores esperam que as taxas de juros encerrem 2015 no maior patamar em nove anos, enquanto o Banco Central tenta conter a inflação que em 12 meses está em quase o dobro do centro da meta.
O escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras está gerando preocupações sobre a habilidade do governo federal de reduzir os gastos e atenuar o impacto de uma provável recessão.
São Paulo - As ofertas de dívida e ações no Brasil caíram para seu menor patamar no primeiro semestre desde 2010, com aumento dos custos de financiamento, fraqueza econômica e turbulências políticas mantendo potenciais investidores hesitantes, disse a associação que representa a indústria Anbima nesta quarta-feira.
As ofertas domésticas de ações e dívida totalizaram 56,45 bilhões de reais de janeiro a junho, ante 81,12 bilhões de reais um ano antes, disse a Anbima, grupo que representa os bancos de investimento no Brasil, em relatório.
Nos mercados globais, as ofertas de dívida por companhias brasileiras caíram cerca de 82 por cento, para 7,58 bilhões de dólares. O valor é o menor desde ao menos 2009, disse a Anbima.
Investidores esperam que as taxas de juros encerrem 2015 no maior patamar em nove anos, enquanto o Banco Central tenta conter a inflação que em 12 meses está em quase o dobro do centro da meta.
O escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras está gerando preocupações sobre a habilidade do governo federal de reduzir os gastos e atenuar o impacto de uma provável recessão.