OCDE aponta dano limitado do Brexit e Brasil ganhando força
Índice da OCDE mostrou que o Brexit teve pouco impacto imediato fora do Reino Unido, e mostrou que países emergentes, como o Brasil, estão se recuperando
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2016 às 09h18.
Paris - A perspectiva da economia global não mudou após o Reino Unido votar por sua saída da União Europeia , em plebiscito realizado no fim de junho, segundo o índice de indicadores antecedentes divulgado hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ).
A OCDE, que tem sede em Paris, havia suspendido em julho a publicação do indicador - que procura identificar a tendência futura da atividade econômica -, com o argumento de que o plebiscito britânico dificultaria a interpretação de uma série de dados econômicos.
Antes da votação no Reino Unido, muitos economistas temiam que a vitória do chamado " Brexit " poderia gerar fortes incertezas e comprometer o crescimento da Europa e em outras partes do mundo.
O índice da OCDE, porém, mostrou que o plebiscito teve pouco impacto imediato fora do Reino Unido.
"Embora haja incerteza sobre a natureza do acordo que o Reino Unido eventualmente fechará com a UE, a volatilidade nos dados publicados nas semanas que se seguiram ao plebiscito parece ter diminuído", observou a OCDE.
O índice de indicadores antecedentes, que se baseou em informações disponíveis em julho, apontou crescimento estável na maioria dos países desenvolvidos, incluindo os EUA.
Por outro lado, o índice sugere que o crescimento está ganhando força em grandes países em desenvolvimento, como Brasil, China e Rússia, em contraste com resultados dos primeiros meses do ano.
No cálculo geral, o índice dos 34 países-membros da OCDE ficou inalterado em julho, em 99,7. Apenas o do Brasil subiu para 100,3 em julho, de 99,8 em junho, enquanto o da China avançou para 99,2, de 99,0, e o da Rússia aumentou para 99,9, de 99,5.
Leituras abaixo de 100 indicam crescimento mais fraco que a tendência e resultados acima de 100 sinalizam expansão maior que o normal.
Fonte: Dow Jones Newswires.
Paris - A perspectiva da economia global não mudou após o Reino Unido votar por sua saída da União Europeia , em plebiscito realizado no fim de junho, segundo o índice de indicadores antecedentes divulgado hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ).
A OCDE, que tem sede em Paris, havia suspendido em julho a publicação do indicador - que procura identificar a tendência futura da atividade econômica -, com o argumento de que o plebiscito britânico dificultaria a interpretação de uma série de dados econômicos.
Antes da votação no Reino Unido, muitos economistas temiam que a vitória do chamado " Brexit " poderia gerar fortes incertezas e comprometer o crescimento da Europa e em outras partes do mundo.
O índice da OCDE, porém, mostrou que o plebiscito teve pouco impacto imediato fora do Reino Unido.
"Embora haja incerteza sobre a natureza do acordo que o Reino Unido eventualmente fechará com a UE, a volatilidade nos dados publicados nas semanas que se seguiram ao plebiscito parece ter diminuído", observou a OCDE.
O índice de indicadores antecedentes, que se baseou em informações disponíveis em julho, apontou crescimento estável na maioria dos países desenvolvidos, incluindo os EUA.
Por outro lado, o índice sugere que o crescimento está ganhando força em grandes países em desenvolvimento, como Brasil, China e Rússia, em contraste com resultados dos primeiros meses do ano.
No cálculo geral, o índice dos 34 países-membros da OCDE ficou inalterado em julho, em 99,7. Apenas o do Brasil subiu para 100,3 em julho, de 99,8 em junho, enquanto o da China avançou para 99,2, de 99,0, e o da Rússia aumentou para 99,9, de 99,5.
Leituras abaixo de 100 indicam crescimento mais fraco que a tendência e resultados acima de 100 sinalizam expansão maior que o normal.
Fonte: Dow Jones Newswires.