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O que fizemos agora foi muito maior do que em 2008, diz Campos Neto

Presidente do Banco Central participou de reunião coletiva com a imprensa nesta terça-feira,7

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (arquivo). (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Ligia Tuon

Publicado em 7 de abril de 2020 às 17h36.

Última atualização em 7 de abril de 2020 às 18h04.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira, 7, que o que foi feito agora no Brasil para mitigar os efeitos da pandemia de coronavírus na economia foi muito maior do que o que foi feito em 2008, durante a crise financeira que quebrou vários bancos pelo mundo.

"As medidas já chegaram a R$1 trilhão, o que corresponde a 16,7% do PIB. Em 2008, esse percentual foi de 3,5% do PIB", disse em reunião coletiva no Palácio do Planalto, na qual falou por cerca de 20 minutos na abertura do evento seguido pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

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"Uma liberação de capital desse tamanho na economia é inedita no Brasil. Nunca havia sido feita", completou Neto.

O chefe do BC disse ainda que compreende a ansiedade da sociedade para que esse dinheiro chegue na outra ponta, mas que "comparado a outros países, fomos rápidos e fizemos anúncios grandes". Desta forma, ele acredita que os recursos chegarão rápido a empresas e famílias.

Campos Neto pediu também que todos cumpram contratos em meio à crise, já que, caso contrário, a recuperação da crise poderá ser muito mais demorada.

Nesse sentido, ele destacou que os recursos do Tesouro deverão ser transferidos hoje para o BNDES para operacionalização nesta semana do programa de financiamento à folha de pagamento de pequenas e médias empresas.

(Com Reuters)

 

 

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