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Número de milionários volta a crescer no Brasil

A recuperação de 28% em apenas um ano deu ainda uma indicação aos especialistas de que essa tendência de alta pode ser mantida

Milionários: no mundo, o aumento de milionários foi de 9% em 2017, atingindo um total de 2,5 milhões de pessoas (Thinkstock/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de março de 2018 às 14h41.

Genebra - O número de milionários no Brasil volta a subir, depois de um período de queda que coincidiu com a recessão no Brasil. Num informe publicado nesta terça-feira, 13, a consultoria Knight Frank apontou que o País contava ao final do ano passado com 43,7 mil pessoas com uma fortuna superior a US$ 5 milhões.

Em 2012, o total de milionários brasileiros somava 58,3 mil pessoas. Mas o número caiu para 34 mil em 2016, em parte também por conta da desvalorização do dólar. A recuperação de 28% em apenas um ano deu ainda uma indicação aos especialistas de que essa tendência de alta pode ser mantida e que, até 2022, 54,7 mil brasileiros poderão ser considerados como milionários.

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O número de brasileiros com uma fortuna acima de US$ 50 milhões também cresceu. Eles eram 3,2 mil em 2012. Mas o total caiu para 1,8 mil em 2016. Ao final do ano passado, essa taxa já era de 2,3 mil.

No mundo, o aumento de milionários foi de 9% em 2017, atingindo um total de 2,5 milhões de pessoas. Uma das expansões mais fortes foi a dos russos, com uma alta de 30%, chegando a 38 mil.

Em termos regionais, a América do Norte continua liderando em número de ricos, com 44 mil pessoas com uma renda superior a US$ 50 milhões. Mas a Ásia já superou a Europa na segunda colocação, com 35,8 mil pessoas nessa situação financeira. Até 2022, o continente asiático deve se aproximar aos números dos americanos.

A previsão é de que o número de "ultra-ricos" na China dobre em apenas cinco anos. Hoje, são 207 mil pessoas com ativos acima de US$ 5 milhões. Em 2022, esse número irá superar a marca de 425 mil.

Os americanos, porém, continuarão a liderar, com 1,1 milhão de pessoas nessa categoria.

O estudo que aponta para um mercado em expansão para a gama de luxo e imobiliário não faz qualquer tipo de referência à concentração de renda, denunciada por ONGs como Oxfam e outras nos últimos anos.

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