Norte e Nordeste serão privilegiados em investimentos do BNDES
Segundo Coutinho, regiões serão as únicas que terão aumento nos investimentos este ano
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2011 às 19h45.
Fortaleza - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), Luciano Coutinho, disse, nesta sexta-feira, 2, em Fortaleza, que os investimentos para as regiões Norte e Nordeste aumentarão em detrimento da estagnação de recursos para Sul, Sudeste e Centro-Oeste. "Por ordem da presidenta Dilma Rousseff por conta do Brasil Sem Miséria estas regiões tiveram aumento de investimento do Banco", disse Coutinho.
Ele disse que no primeiro semestre o desempenho do BNDES ficou um pouco abaixo devido os desembolsos do ano passado. "Vamos certamente terminar o ano com um aumento dos financiamentos do BNDES na Região Nordeste. Em torno de 20 a 25%. Será a única Região do País junto com a Região Norte que terá aumento nos investimentos. Porque em geral neste ano nós adotamos uma política de reduzir a cobertura dos nossos financiamentos para todos os créditos do banco, abrindo espaço para o sistema financeiro privado financiar mais", informou.
Coutinho afirmou também que o BNDES vai estimular muitos investimentos na região nordestina, principalmente depois que a presidenta redefiniu o papel do Banco do Nordeste como apoiador das micro e pequenas empresas. Com isso, o BNDES vai, citou o executivo, investir em usinas eólicas.
"O BNDES vai suprir a demanda das usinas eólicas, uma vez que todos projetos importantes serão financiados. Nenhum projeto relevante, seja na infraestrutura ou na energia, ficará sem apoio. Isso é apenas uma reprogramação de papéis entre as instituições, de maneira que as energias dos bancos regionais possam se concentrar para as pequenas e médias empresas que têm de fato uma maior dificuldade de acesso ao crédito. Estes investimentos das eólicas já estão todos sendo discutidos e serão financiados", assegurou.
Sobre os investimentos para Copa 2014, Coutinho garantiu que eles estão confirmados e até elogiou a obra da Arena Castelão, em Fortaleza, que está adiantada. "Os investimentos para saneamento são compartilhados pelo BNDES e principalmente são executados pela Caixa Econômica Federal. Estão indo super bem. E com relação aos estádios está tudo normal. Especialmente aqui no Ceará as obras estão em franco andamento. Não há nenhuma dificuldade e nós esperamos entregar e cumprir todos os nossos contratos", afirmou.
Na opinião de Coutinho, a crise de 2008, 2009 ficou para trás. "Agora ela está ameaçando de novo. Mas o sistema bancário brasileiro está muito saudável. Recuperando sua capacidade de financiar. Então nós, programadamente, de maneira deliberada reduzimos um pouco a nossa atuação com exceção das regiões Nordeste e Norte", comentou.
Segundo ele, até agora não está sendo necessário o BNDES adotar nenhuma medida, porque o crédito continua rodando de maneira normal.
"Nós estamos mantendo a política de moderação. Apenas numa improvável conjuntura de uma ruptura séria, um agravamento inusitado da coisa, é que nós vamos pensar se será necessária uma mudança de atitude. Por enquanto a nossa expectativa é que isso não será necessário", ponderou.
Fortaleza - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), Luciano Coutinho, disse, nesta sexta-feira, 2, em Fortaleza, que os investimentos para as regiões Norte e Nordeste aumentarão em detrimento da estagnação de recursos para Sul, Sudeste e Centro-Oeste. "Por ordem da presidenta Dilma Rousseff por conta do Brasil Sem Miséria estas regiões tiveram aumento de investimento do Banco", disse Coutinho.
Ele disse que no primeiro semestre o desempenho do BNDES ficou um pouco abaixo devido os desembolsos do ano passado. "Vamos certamente terminar o ano com um aumento dos financiamentos do BNDES na Região Nordeste. Em torno de 20 a 25%. Será a única Região do País junto com a Região Norte que terá aumento nos investimentos. Porque em geral neste ano nós adotamos uma política de reduzir a cobertura dos nossos financiamentos para todos os créditos do banco, abrindo espaço para o sistema financeiro privado financiar mais", informou.
Coutinho afirmou também que o BNDES vai estimular muitos investimentos na região nordestina, principalmente depois que a presidenta redefiniu o papel do Banco do Nordeste como apoiador das micro e pequenas empresas. Com isso, o BNDES vai, citou o executivo, investir em usinas eólicas.
"O BNDES vai suprir a demanda das usinas eólicas, uma vez que todos projetos importantes serão financiados. Nenhum projeto relevante, seja na infraestrutura ou na energia, ficará sem apoio. Isso é apenas uma reprogramação de papéis entre as instituições, de maneira que as energias dos bancos regionais possam se concentrar para as pequenas e médias empresas que têm de fato uma maior dificuldade de acesso ao crédito. Estes investimentos das eólicas já estão todos sendo discutidos e serão financiados", assegurou.
Sobre os investimentos para Copa 2014, Coutinho garantiu que eles estão confirmados e até elogiou a obra da Arena Castelão, em Fortaleza, que está adiantada. "Os investimentos para saneamento são compartilhados pelo BNDES e principalmente são executados pela Caixa Econômica Federal. Estão indo super bem. E com relação aos estádios está tudo normal. Especialmente aqui no Ceará as obras estão em franco andamento. Não há nenhuma dificuldade e nós esperamos entregar e cumprir todos os nossos contratos", afirmou.
Na opinião de Coutinho, a crise de 2008, 2009 ficou para trás. "Agora ela está ameaçando de novo. Mas o sistema bancário brasileiro está muito saudável. Recuperando sua capacidade de financiar. Então nós, programadamente, de maneira deliberada reduzimos um pouco a nossa atuação com exceção das regiões Nordeste e Norte", comentou.
Segundo ele, até agora não está sendo necessário o BNDES adotar nenhuma medida, porque o crédito continua rodando de maneira normal.
"Nós estamos mantendo a política de moderação. Apenas numa improvável conjuntura de uma ruptura séria, um agravamento inusitado da coisa, é que nós vamos pensar se será necessária uma mudança de atitude. Por enquanto a nossa expectativa é que isso não será necessário", ponderou.