A Petrobras encerrou 2005 com uma produção média de petróleo e gás natural liqüefeito equivalente a 1,846 milhão de barris por dia (bpd). O volume é 11,1% superior à média diária de 2004, quando a estatal registrou 1,661 milhão de bpd. Segundo a companhia, o destaque ficou para a produção em território nacional, que atingiu a marca recorde de 1,684 milhão de bpd, contra 1,492 milhão no ano retrasado. O número envolve a extração tanto em solo, quanto em alto-mar.

O recorde foi sustentado pelo início das operações de três plataformas: FPSO-DL, instalada na bacia de Marlim Sul; P-43, implantada na bacia de Barracuda; e P-48, em Caratinga. O pico da produção da estatal ocorreu em 19 de dezembro, quando foram extraídos 1,857 milhão de bpd em um único dia.

No exterior, porém, a Petrobras não registrou o mesmo desempenho. A companhia extraiu uma média 162 800 barris diários, volume 3,4% inferior aos 168 500 bps de 2004. O melhor desempenho obtido pela companhia foi em abril, quando a média diária ficou em 175 700 bpd. Além disso, desde agosto, apesar das oscilações, a média diária aponta tendência de queda. Em dezembro, por exemplo, foram extraídos em média 155 900 bpd, contra 159 600 bpd em novembro.

Em alta

Os resultados tiveram reflexos sobre o mercado de capitais. As ações ordinárias da estatal fecharam o pregão com alta de 3,2%, a 48,90 reais por ação. Já as preferenciais subiram 1,99%, para 43,45 reais. Com isso, o valor de mercado da Petrobras rompeu pela primeira vez a marca dos 200 bilhões de reais, encerrando o dia em 204,403 bilhões.

De acordo com a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), foram realizados 4 012 negócios com os papéis da companhia nesta segunda-feira (16/1), o que representou um movimento de 249,162 milhões de reais.