Economia

Movimentação de carga bate recorde no Porto de Santos

O porto registrou 9,825 milhões de toneladas, volume 5,4% acima do apurado no mesmo mês do ano passado


	Porto de Santos:  a carga de exportação foi o principal fator que levou à alta 
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Porto de Santos:  a carga de exportação foi o principal fator que levou à alta  (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 14h10.

São Paulo - O Porto de Santos bateu recorde de movimentação de carga em junho ao registrar 9,825 milhões de toneladas, volume 5,4% acima do apurado no mesmo mês do ano passado, informou a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

A autoridade portuária informou que a carga de exportação foi o principal fator que levou à alta em junho: 6,950 milhões de toneladas, um incremento de 8,1% em comparação com as cargas que deixaram o País em junho de 2013.

A carga de importação recuou 0,7% no mesmo período, para 2,875 milhões de toneladas.

O Porto de Santos movimentou 52,894 milhões de toneladas de janeiro a junho de 2014, volume que representa uma queda de 1,6% em comparação ao primeiro semestre do ano passado.

O resultado é determinado pela queda de 3,1% na movimentação de carga de exportação e alta de 1,9% na carga de importação - 36,717 milhões de toneladas e 16,176 milhões de toneladas, respectivamente.

A carga movimentada em contêineres aumentou 15,4% em junho deste ano ante igual mês de 2013, para 325 mil TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés). No acumulado de janeiro a junho o aumento dos contêineres chegou a 8%, com um total de 1,721 milhão de teus.

O fluxo de navios atracados no porto de Santos caiu 6,1% em junho, para 413 embarcações. No total do primeiro semestre o recuo chegou a 2%, para 2.549 navios.

Volumes

Entre a carga de exportação, em junho ante igual mês de 2013 houve expressivo aumento na movimentação de farelo e grãos de soja (18,9%), milho (25,4%), café em grãos (47,2%), gasolina (50,6%) e óleo combustível (85,1%). No sentido importação o destaque no mês ficou com gás liquefeito de petróleo (58,6% de alta) e nafta (632%).

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