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Moody's prevê impacto mínimo do Brexit na América Latina

Segundo a Moody's, efeito do Brexit para a América Latina será mínimo, já que os laços comerciais entre os blocos são limitados

Moody's: exportações latino-americanas para a União Europeia correspondem a apenas 1,7% do PIB da América Latina (Joel Saget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2016 às 11h01.

São Paulo - O impacto direto nas economias da América Latina da decisão do Reino Unido de votar por sua saída da União Europeia , em plebiscito realizado no mês passado, provavelmente será mínimo, devido aos limitados laços comerciais da região tanto com os britânicos quanto com o bloco europeu, segundo relatório da Moody's .

A agência de classificação de risco estima que as exportações latino-americanas para Reino Unido e UE respondam por apenas 0,2% e 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) agregado da região, respectivamente.

Somente Chile, Colômbia, México e Peru têm acordos de livre comércio com a UE, notou a Moody's.

Para Renzo Merino, analista da Moody's, o maior risco na América Latina vem da possibilidade de que o chamado "Brexit" pressione ainda mais os preços das commodities.

"O choque dos preços das commodities já contribuiu para criar condições externas desafiadoras em uma série de países na região", comentou Merino.

Outro risco em potencial tem relação com o efeito que as incertezas criadas pelo Brexit terá sobre os investimentos globais, alerta o relatório da Moody's.

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Somente Chile, Colômbia, México e Peru têm acordos de livre comércio com a UE, notou a Moody's.

Para Renzo Merino, analista da Moody's, o maior risco na América Latina vem da possibilidade de que o chamado "Brexit" pressione ainda mais os preços das commodities.

"O choque dos preços das commodities já contribuiu para criar condições externas desafiadoras em uma série de países na região", comentou Merino.

Outro risco em potencial tem relação com o efeito que as incertezas criadas pelo Brexit terá sobre os investimentos globais, alerta o relatório da Moody's.

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