Modelo de concessão de aeroportos não mudará, diz Gleisi
Pelo atual modelo, a Infraero fica com 49% nos consórcios e o restante fica com grupos privados
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2013 às 10h13.
Brasília - A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann , afirmou, nesta quarta-feira, 23, que o governo não pretende rever o modelo de concessão de aeroportos , por meio do qual a Infraero fica com 49% nos consórcios e o restante fica com grupos privados.
Na terça-feira, 22, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, disse que esse modelo é um "sacrifício" para o País, pois exige que o Tesouro faça aportes para que a Infraero possa acompanhar os investimentos do concessionário e mantenha sua participação.
"Eu não ouvi a declaração do ministro Moreira, não sei em que contexto falou, mas a opção por esse modelo é uma opção de sustentabilidade da Infraero e não pretendemos rever, até porque temos aeroportos que precisam ser administrados, ter boa gestão e não podem ser concedidos", afirmou a ministra, ao chegar para audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado.
"Precisamos ter uma empresa capaz e com força. O objetivo da Infraero ao participar do processo de concessão é exatamente poder estar ao lado de grandes operadoras e melhorar sua capacidade de gestão e aumentar sua expertise."
Gleisi sinalizou ainda que as empresas do setor aéreo não devem receber nenhum tipo de ajuda do governo. "O governo entende que já deu uma colaboração importante para as empresas aéreas. A desoneração da folha de pagamento foi importante nos custos, assim como o não aumento das taxas aeroviárias e a não cobrança de taxas aeroportuárias", disse. "Temos dificuldades para avançar além desse esforço que o governo já apresentou."
A ministra disse que o subsídio que o governo dará à aviação regional ainda está em discussão. O decreto que vai transformar a Valec na Empresa Brasileira de Ferrovias (EBF) também está em fase de finalização. "A nossa discussão está se encaminhando para a regulamentação da lei da Valec através de decreto."
Brasília - A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann , afirmou, nesta quarta-feira, 23, que o governo não pretende rever o modelo de concessão de aeroportos , por meio do qual a Infraero fica com 49% nos consórcios e o restante fica com grupos privados.
Na terça-feira, 22, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, disse que esse modelo é um "sacrifício" para o País, pois exige que o Tesouro faça aportes para que a Infraero possa acompanhar os investimentos do concessionário e mantenha sua participação.
"Eu não ouvi a declaração do ministro Moreira, não sei em que contexto falou, mas a opção por esse modelo é uma opção de sustentabilidade da Infraero e não pretendemos rever, até porque temos aeroportos que precisam ser administrados, ter boa gestão e não podem ser concedidos", afirmou a ministra, ao chegar para audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado.
"Precisamos ter uma empresa capaz e com força. O objetivo da Infraero ao participar do processo de concessão é exatamente poder estar ao lado de grandes operadoras e melhorar sua capacidade de gestão e aumentar sua expertise."
Gleisi sinalizou ainda que as empresas do setor aéreo não devem receber nenhum tipo de ajuda do governo. "O governo entende que já deu uma colaboração importante para as empresas aéreas. A desoneração da folha de pagamento foi importante nos custos, assim como o não aumento das taxas aeroviárias e a não cobrança de taxas aeroportuárias", disse. "Temos dificuldades para avançar além desse esforço que o governo já apresentou."
A ministra disse que o subsídio que o governo dará à aviação regional ainda está em discussão. O decreto que vai transformar a Valec na Empresa Brasileira de Ferrovias (EBF) também está em fase de finalização. "A nossa discussão está se encaminhando para a regulamentação da lei da Valec através de decreto."