Economia

Moagem de cana do CS recua 17% na 1ª quinzena de novembro

Unidades da região, que é responsável por 90 por cento da produção brasileira, processaram 32,15 milhões de toneladas de cana na primeira quinzena de novembro

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 11h36.

São Paulo - Com a safra de cana aproximando-se do encerramento, as usinas do centro-sul do Brasil desaceleraram o ritmo de moagem na última quinzena em relação às duas semanas anteriores, informou nesta terça-feira a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

As unidades da região, que é responsável por 90 por cento da produção brasileira, processaram 32,15 milhões de toneladas de cana na primeira quinzena de novembro, queda de 17,1 por cento ante a quinzena anterior.

Até o dia 15 de novembro, no entanto, apenas 27 unidades produtoras haviam encerrado o processamento da cana, número significativamente inferior às 45 unidades observadas na mesma data na safra 2012/13 e às 166 paradas neste ponto da temporada 2011/12.

O volume de cana moída pelas usinas do centro-sul somou 542,21 milhões de toneladas até o final da primeira quinzena de novembro e, mesmo antes do encerramento da temporada, já supera em 1,77 por cento o total processado na safra anterior, de 532,76 milhões de toneladas, informou a entidade.

Para o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, os números de produção observados até o momento confirmam a expectativa de que haverá um aumento de cerca de 10 por cento na safra atual ante a anterior.

"Esse resultado se deve ao clima mais propício para o crescimento da planta, à maior taxa de renovação dos canaviais e à busca pela redução da capacidade ociosa das unidades visando reduzir os custos de produção", explicou Rodrigues.

As usinas do centro-sul devem terminar sua moagem até o fim de dezembro.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaCana de açúcareconomia-brasileiraTrigo

Mais de Economia

G20 se compromete a 'cooperar' para taxar grandes fortunas

Olimpíada de 2024 pode movimentar até 11 bilhões de euros, diz estudo

Aneel aciona bandeira verde e conta de luz deixará de ter cobrança extra em agosto

Governo prevê espaço extra de R$ 54,9 bi para gastos em 2025

Mais na Exame