Ministro de Finanças de Portugal renuncia e já é substituído

Lisboa - A secretária de Estado do Tesouro de Portugal , Maria Luís Albuquerque, foi nomeada nova ministra de Finanças do país em substituição de Vitor Gaspar, considerado o homem forte do setor econômico do governo e que apresentou nesta segunda-feira sua renúncia.

A presidência da República lusa informou que a posse de Maria Luís será amanhã mesmo. Gaspar, que segundo a chefia do Estado deixou o governo por decisão própria, foi o artífice das políticas de austeridade aplicadas nos dois últimos anos em Portugal e era considerado o membro mais poderoso do Executivo conservador de Pedro Passos Coelho.

A mudança ministerial ocorre em um momento em que Portugal prepara novas medidas de ajuste, rechaçadas por todos os partidos da oposição, para cumprir os compromissos do resgate financeiro concedido há dois anos pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional.

Gaspar, ao lado do próprio Passos Coelho, foi o maior defensor da política de cortes orçamentários aplicada em Portugal desde a chegada ao poder dos conservadores, em junho de 2011.

Os sindicatos e a oposição, incluído o Partido Socialista (PS), que negociou o resgate antes de perder as eleições, consideravam o ministro o principal bastião da política econômica do Executivo conservador.

Gaspar tinha se transformado no ministro mais impopular do governo e sua renúncia foi pedida várias vezes em debates parlamentares, manifestações e protestos como a greve geral da semana passada.

Lisboa - A secretária de Estado do Tesouro de Portugal , Maria Luís Albuquerque, foi nomeada nova ministra de Finanças do país em substituição de Vitor Gaspar, considerado o homem forte do setor econômico do governo e que apresentou nesta segunda-feira sua renúncia.

A presidência da República lusa informou que a posse de Maria Luís será amanhã mesmo. Gaspar, que segundo a chefia do Estado deixou o governo por decisão própria, foi o artífice das políticas de austeridade aplicadas nos dois últimos anos em Portugal e era considerado o membro mais poderoso do Executivo conservador de Pedro Passos Coelho.

A mudança ministerial ocorre em um momento em que Portugal prepara novas medidas de ajuste, rechaçadas por todos os partidos da oposição, para cumprir os compromissos do resgate financeiro concedido há dois anos pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional.

Gaspar, ao lado do próprio Passos Coelho, foi o maior defensor da política de cortes orçamentários aplicada em Portugal desde a chegada ao poder dos conservadores, em junho de 2011.

Os sindicatos e a oposição, incluído o Partido Socialista (PS), que negociou o resgate antes de perder as eleições, consideravam o ministro o principal bastião da política econômica do Executivo conservador.

Gaspar tinha se transformado no ministro mais impopular do governo e sua renúncia foi pedida várias vezes em debates parlamentares, manifestações e protestos como a greve geral da semana passada.