Ministro da Defesa espanhol apoia o comércio de material militar à Venezuela
Pedro Morenés afirmou que Hugo Chávez é um "grande amigo"
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2012 às 15h30.
Madri - O ministro da Defesa da Espanha , Pedro Morenés, afirmou nesta quarta-feira que concorda que as empresas do país vendam material e equipamento militar à Venezuela, garantindo que o presidente, Hugo Chávez, é um "grande amigo".
Morenés informou ao Parlamento espanhol que uma delegação da empresa pública Navantia, dedicada à construção de navios militares e civis de alta tecnologia, está em Caracas para realizar transações com o Governo de Chávez.
O ministro ressaltou que não tem autorização para vender produtos americanos que estão incluídos no material fabricado pela indústria espanhola. A resposta foi dada a um deputado de oposição que indicou que a posição dos Estados de considerar a Venezuela como um país suspeito de dar cobertura a grupos terroristas, deveria condicionar a relação da Espanha com o país sul-americano.
O veto aconteceu no fim de 2005, quando Washington proibiu a venda de componentes fabricados por suas empresas para os aviões que o Governo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero negociou com Caracas. "Respeitemos a soberania dos demais se queremos que respeite a nossa", comentou o ministro sobre a decisão americana.
A Navantia manteve desde 2005 uma colaboração comercial com o Governo de Hugo Chávez, para o qual sete navios de patrulha construídos, por 1,2 bilhões de euros (atualmente, quase R$ 3 bilhões).
O último deles foi entregue no dia 23 de abril, em um ato que contou com a presença do embaixador da Venezuela na Espanha, Bernardo Álvarez.
Madri - O ministro da Defesa da Espanha , Pedro Morenés, afirmou nesta quarta-feira que concorda que as empresas do país vendam material e equipamento militar à Venezuela, garantindo que o presidente, Hugo Chávez, é um "grande amigo".
Morenés informou ao Parlamento espanhol que uma delegação da empresa pública Navantia, dedicada à construção de navios militares e civis de alta tecnologia, está em Caracas para realizar transações com o Governo de Chávez.
O ministro ressaltou que não tem autorização para vender produtos americanos que estão incluídos no material fabricado pela indústria espanhola. A resposta foi dada a um deputado de oposição que indicou que a posição dos Estados de considerar a Venezuela como um país suspeito de dar cobertura a grupos terroristas, deveria condicionar a relação da Espanha com o país sul-americano.
O veto aconteceu no fim de 2005, quando Washington proibiu a venda de componentes fabricados por suas empresas para os aviões que o Governo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero negociou com Caracas. "Respeitemos a soberania dos demais se queremos que respeite a nossa", comentou o ministro sobre a decisão americana.
A Navantia manteve desde 2005 uma colaboração comercial com o Governo de Hugo Chávez, para o qual sete navios de patrulha construídos, por 1,2 bilhões de euros (atualmente, quase R$ 3 bilhões).
O último deles foi entregue no dia 23 de abril, em um ato que contou com a presença do embaixador da Venezuela na Espanha, Bernardo Álvarez.