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Meta de 3 mi de novos empregos não será atingida, diz Lupi

Queda da demanda interna e concorrência de importados são as principais causas apontadas pelo ministro para a diminuição do ritmo de novas vagas

Carlos Lupi: menos vagas que o previsto (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 13h09.

Rio de Janeiro - A meta de geração de 3 milhões de novos empregos em 2011 não será cumprida, segundo informou nesta sexta-feira o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ele afirmou que já está revisando para baixo a estimativa feita no começo do ano.

"A tendência é que esse ano não seja tão bom quanto a gente esperava. Vai ficar um pouco menos de 3 milhões. Estamos fazendo os cálculos e vamos divulgar na semana que vem", afirmou ele sem detalhar qual seria a nova projeção.

Lupi explicou que a geração mensal de vagas está num ritmo menor agora por conta de uma desaceleração da economia e da forte entrada de produtos importados, que está prejudicando as contratações na indústria.

Lupi acrescentou ainda que os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de agosto mostrarão uma geração de aproximadamente 200 mil novos postos de trabalho. O ministro destacou que o resultado é pior do que os cerca de 250 mil gerados um ano antes, porém melhor do que o observado em julho, que foi de 140.563.

"Estamos tendo um agosto melhor do que julho porque já começam algumas contratações mirando o final do ano, como nas indústrias de gênero alimentícios, construção civil e comércio. Mais ainda não temos o ritmo do ano passado". acrescentou ele.

O ministro defendeu ainda a continuidade da queda na taxa básica de juros do país como forma de estimular o investimento e novas contratações.

"Acho que isso seria importante para ajudar a aquecer a economia... Seria uma demonstração clara, apostando no consumo interno, e uma proteção da indústria nacional. Tenho certeza que os juros vão continuar caindo", afirmou ele ao participar de um evento no Rio de Janeiro.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu ao reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual, para 12 por cento ao ano. A direção da autoridade monetária, explicitada na ata da reunião divulgada nesta quinta-feira, é de que novos cortes virão.

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Rio de Janeiro - A meta de geração de 3 milhões de novos empregos em 2011 não será cumprida, segundo informou nesta sexta-feira o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ele afirmou que já está revisando para baixo a estimativa feita no começo do ano.

"A tendência é que esse ano não seja tão bom quanto a gente esperava. Vai ficar um pouco menos de 3 milhões. Estamos fazendo os cálculos e vamos divulgar na semana que vem", afirmou ele sem detalhar qual seria a nova projeção.

Lupi explicou que a geração mensal de vagas está num ritmo menor agora por conta de uma desaceleração da economia e da forte entrada de produtos importados, que está prejudicando as contratações na indústria.

Lupi acrescentou ainda que os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de agosto mostrarão uma geração de aproximadamente 200 mil novos postos de trabalho. O ministro destacou que o resultado é pior do que os cerca de 250 mil gerados um ano antes, porém melhor do que o observado em julho, que foi de 140.563.

"Estamos tendo um agosto melhor do que julho porque já começam algumas contratações mirando o final do ano, como nas indústrias de gênero alimentícios, construção civil e comércio. Mais ainda não temos o ritmo do ano passado". acrescentou ele.

O ministro defendeu ainda a continuidade da queda na taxa básica de juros do país como forma de estimular o investimento e novas contratações.

"Acho que isso seria importante para ajudar a aquecer a economia... Seria uma demonstração clara, apostando no consumo interno, e uma proteção da indústria nacional. Tenho certeza que os juros vão continuar caindo", afirmou ele ao participar de um evento no Rio de Janeiro.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu ao reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual, para 12 por cento ao ano. A direção da autoridade monetária, explicitada na ata da reunião divulgada nesta quinta-feira, é de que novos cortes virão.

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